4 a cada 10 buyers terão maior orçamento para viagens em 2018
47% dos compradores de viagens preveem aumento nos custos, o que pode compensar o aumento do orçamento.
O cenário de 2018 para os buyers do segmento corporativo, ao menos no quesito orçamento, é positivo. Segundo uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Business Travel Show, quatro em cada dez compradores terão um budget maior para viagens neste ano. A perspectiva é melhor do que a vista no início de 2017, quando a mesma pesquisa apontou que apenas 32% dos entrevistados previam um aumento na quantia disponível.
Quando questionados especificamente a respeito de reservas de hotéis e passagens aéreas, a expectativa foi ainda melhor: 49% deles preveem uma quantia maior disponível para investir nestes quesitos.
A notícia é boa, principalmente, para viajantes corporativos, uma vez que o dinheiro a mais deve ser destinado a reservas não apenas dos principais fatores de suas viagens (acomodação, passagens e transporte), mas também a custos menores, como alimentação; um incremento no orçamento pode significar maior conforto e qualidade nesses serviços.
A pesquisa mostra ainda um retorno na confiança dos compradores no orçamento destinado às viagens. De 2011 a 2016 houve um decréscimo constante na confiança dos gestores do setor, com o mesmo estudo apontando 39% de confiança em um budget maior em 2012, e apenas 29% em 2016 – as porcentagens foram de 39% em 2013, 37% em 2014 e 32% em 2015. No ano passado, a expectativa iniciou uma recuperação, com 32% dos compradores confiando em um aumento de orçamento, para finalmente chegar nos 40% em 2018, a maior porcentagem dos últimos sete anos.
VIAGENS E CUSTOS DEVEM SUBIR
Equilibrando um pouco a balança, 45% dos buyers preveem um aumento no número de viagens para gerir neste ano e 47% acreditam que os custos das mesmas também cresçam, compensando o aumento do orçamento.
"A necessidade e a capacidade financeira para viagens corporativas estão aumentando, assim como os orçamentos para fazê-lo. O desafio para os gestores de viagens é como gastar sabiamente o aumento de dinheiro", explicou um dos membros do conselho consultivo da Business Travel Show, Carrie Nederpel.
"Nesta época, os eventos geopolíticos como o Brexit deixaram muitos preocupados com a economia, e o generalizado sentimento de incerteza sobre o que acontecerá no futuro tem influenciado negativamente o mercado corporativo", afirmou ainda o diretor de Eventos da Business Travel Show, David Chapple.
"Os resultados da nossa pesquisa, no entanto, indicam que a precaução nas viagens de negócios foi de curta duração e os orçamentos e o crescimento parecem estar mais saudáveis do que nunca. Na verdade, alguns comentaristas sugeriram até que as viagens corporativas possam ser melhores do que outras indústrias, já que as empresas investem mais em viagens para explorar avenidas comerciais alternativas fora da Europa após o voto de Brexit", finalizou Chapple.
A mesma pesquisa, que entrevistou 243 compradores de viagens, mostrou que em 2017 os buyers deixaram os hotéis cinco estrelas de lado e gastaram mais em hotéis econômicos e de médio porte em relação aos anos anteriores; revelou também que a maioria dos compradores finalmente aceitou a economia compartilhada como parte de seus programas de viagens.
Quando questionados especificamente a respeito de reservas de hotéis e passagens aéreas, a expectativa foi ainda melhor: 49% deles preveem uma quantia maior disponível para investir nestes quesitos.
A notícia é boa, principalmente, para viajantes corporativos, uma vez que o dinheiro a mais deve ser destinado a reservas não apenas dos principais fatores de suas viagens (acomodação, passagens e transporte), mas também a custos menores, como alimentação; um incremento no orçamento pode significar maior conforto e qualidade nesses serviços.
A pesquisa mostra ainda um retorno na confiança dos compradores no orçamento destinado às viagens. De 2011 a 2016 houve um decréscimo constante na confiança dos gestores do setor, com o mesmo estudo apontando 39% de confiança em um budget maior em 2012, e apenas 29% em 2016 – as porcentagens foram de 39% em 2013, 37% em 2014 e 32% em 2015. No ano passado, a expectativa iniciou uma recuperação, com 32% dos compradores confiando em um aumento de orçamento, para finalmente chegar nos 40% em 2018, a maior porcentagem dos últimos sete anos.
VIAGENS E CUSTOS DEVEM SUBIR
Equilibrando um pouco a balança, 45% dos buyers preveem um aumento no número de viagens para gerir neste ano e 47% acreditam que os custos das mesmas também cresçam, compensando o aumento do orçamento.
"A necessidade e a capacidade financeira para viagens corporativas estão aumentando, assim como os orçamentos para fazê-lo. O desafio para os gestores de viagens é como gastar sabiamente o aumento de dinheiro", explicou um dos membros do conselho consultivo da Business Travel Show, Carrie Nederpel.
"Nesta época, os eventos geopolíticos como o Brexit deixaram muitos preocupados com a economia, e o generalizado sentimento de incerteza sobre o que acontecerá no futuro tem influenciado negativamente o mercado corporativo", afirmou ainda o diretor de Eventos da Business Travel Show, David Chapple.
"Os resultados da nossa pesquisa, no entanto, indicam que a precaução nas viagens de negócios foi de curta duração e os orçamentos e o crescimento parecem estar mais saudáveis do que nunca. Na verdade, alguns comentaristas sugeriram até que as viagens corporativas possam ser melhores do que outras indústrias, já que as empresas investem mais em viagens para explorar avenidas comerciais alternativas fora da Europa após o voto de Brexit", finalizou Chapple.
A mesma pesquisa, que entrevistou 243 compradores de viagens, mostrou que em 2017 os buyers deixaram os hotéis cinco estrelas de lado e gastaram mais em hotéis econômicos e de médio porte em relação aos anos anteriores; revelou também que a maioria dos compradores finalmente aceitou a economia compartilhada como parte de seus programas de viagens.