Simplificação e satisfação: estudos apontam necessidade de mudanças nas viagens corporativas
Simplificação das viagens e satisfação dos viajantes seriam dois problemas, e ao mesmo tempo soluções chave para a indústria de viagens corporativas
Duas necessidades em alta na indústria corporativa, a simplificação e a satisfação durante as viagens de negócio, foram quesitos ressaltadas recentemente em dois estudos conduzidos pela Acte (Association of Corporate Travel Executives).
Um deles, intitulado Simplifying Managed Travel (simplificando viagens corporativas) e realizado em parceria com a HRS, descobriu que o desejo de políticas e programas de viagens mais simples, embora existente, enfrenta uma forte concorrência de outros segmentos das empresas. Em uma pesquisa com travel managers, a simplificação foi classificada como prioridade da viagem corporativa por 72% dos entrevistados, sobrepujada por quesitos como Duty of Care (responsabilidade da empresa sobre os viajantes), com 94%; redução de custos, com 88%; segurança de informações, com 84%; e até satisfação dos viajantes, com 75%.
A ironia na situação, de acordo com o diretor executivo da Acte, Greeley Koch, é que a simplificação poderia ser a chave para alcançar todos outros objetivos. Outras perguntas da pesquisa, inclusive, vão de acordo com seu pensamento: 47% dos gerentes de viagens dizem que simplificar a viagem de negócio facilitaria o duty of care da empresa, e 39% acreditam que reduziria o custo total de suas políticas de viagem.
SATISFAÇÃO DO VIAJANTE
O outro estudo, nomeado Managing the Modern Business Traveler (gerenciando o viajante de negócios moderno) e realizado em parceria com a Amex, apontou como as expectativas dos viajantes estão mudando e, consequentemente, como uma única política e modelo de gerenciamento de viagens não seria cabível para todos os seus tipos.
O uso de um só modelo, inclusive, estaria fazendo com que viajantes estivessem optassem por outros canais de vendas para fazer reservas, e não os canais recomendados pela empresa, ou seja, saindo das regras de compliance da política de viagens. Segundo estudo, 28% das reservas aéreas são feitas fora da política de viagem da empresa, enquanto no caso dos hotéis esse número é de 60%.
Problemas de qualidade de vida também foram apontados pelo estudo como cada vez mais na dianteira das reclamações de viajantes: 31% dos gerentes de viagens dizem que problemas com queixas do tipo aumentaram, enquanto 30% dizem que mais viajantes estão perguntando sobre como podem adicionar componentes de lazer para suas viagens.
Para tirar um pouco da fricção das viagens de negócios, alguns meios citados pelos travel managers são o fornecimento de ferramentas que auxiliem o viajante, como aplicativos móveis para reserva (89%) e para relatórios de despesas de viagens (81%).
O uso de acomodações não tradicionais também tem entrado na política dos gerentes de viagens: 22% disseram que estão incluindo as chamadas hospedagem compartilhas, como o Airbnb, em suas políticas de viagens, contra 9% no ano anterior.
Um deles, intitulado Simplifying Managed Travel (simplificando viagens corporativas) e realizado em parceria com a HRS, descobriu que o desejo de políticas e programas de viagens mais simples, embora existente, enfrenta uma forte concorrência de outros segmentos das empresas. Em uma pesquisa com travel managers, a simplificação foi classificada como prioridade da viagem corporativa por 72% dos entrevistados, sobrepujada por quesitos como Duty of Care (responsabilidade da empresa sobre os viajantes), com 94%; redução de custos, com 88%; segurança de informações, com 84%; e até satisfação dos viajantes, com 75%.
A ironia na situação, de acordo com o diretor executivo da Acte, Greeley Koch, é que a simplificação poderia ser a chave para alcançar todos outros objetivos. Outras perguntas da pesquisa, inclusive, vão de acordo com seu pensamento: 47% dos gerentes de viagens dizem que simplificar a viagem de negócio facilitaria o duty of care da empresa, e 39% acreditam que reduziria o custo total de suas políticas de viagem.
SATISFAÇÃO DO VIAJANTE
O outro estudo, nomeado Managing the Modern Business Traveler (gerenciando o viajante de negócios moderno) e realizado em parceria com a Amex, apontou como as expectativas dos viajantes estão mudando e, consequentemente, como uma única política e modelo de gerenciamento de viagens não seria cabível para todos os seus tipos.
O uso de um só modelo, inclusive, estaria fazendo com que viajantes estivessem optassem por outros canais de vendas para fazer reservas, e não os canais recomendados pela empresa, ou seja, saindo das regras de compliance da política de viagens. Segundo estudo, 28% das reservas aéreas são feitas fora da política de viagem da empresa, enquanto no caso dos hotéis esse número é de 60%.
Problemas de qualidade de vida também foram apontados pelo estudo como cada vez mais na dianteira das reclamações de viajantes: 31% dos gerentes de viagens dizem que problemas com queixas do tipo aumentaram, enquanto 30% dizem que mais viajantes estão perguntando sobre como podem adicionar componentes de lazer para suas viagens.
Para tirar um pouco da fricção das viagens de negócios, alguns meios citados pelos travel managers são o fornecimento de ferramentas que auxiliem o viajante, como aplicativos móveis para reserva (89%) e para relatórios de despesas de viagens (81%).
O uso de acomodações não tradicionais também tem entrado na política dos gerentes de viagens: 22% disseram que estão incluindo as chamadas hospedagem compartilhas, como o Airbnb, em suas políticas de viagens, contra 9% no ano anterior.
*Fonte: Tnooz