Tarifas dinâmica e de no show mudam gestão de viagens corporativas
BWH Hotels, Delta Air Lines e Movida abordaram tema durante evento da Flytour, em São Paulo
Gestores de viagens corporativas têm mais dois fatores para dedicar sua atenção ao reservar uma viagem: precificação dinâmica e tarifas de no show na hotelaria e na locação de veículos. As tarifas já são comuns na indústria da aviação desde a década de 1990, mas agora estão sendo incorporados por outros setores após mudança de mercado depois da pandemia.
Em primeira edição do 'Bate Papo com a Flytour', que reuniu fornecedores parceiros da TMC, franqueados e seus clientes; Cristiane Yumi, da Movida, Viviane Amadei, da BWH Hotels, e Danillo Barbizan, da Delta Air Lines, abordaram os assuntos que prometem ser novos focos de atenção dos gestores. Barbizan, como player da aviação e experiente no assunto, recomendou: "Assegurar antecedência de compra. O principal fator para a precificação é o tempo de antecedência da compra".
As executivas da BWH Hotels e Movida foram na mesma linha e sugeriram aos gestores reservar hotéis e carros com maior antecedência, junto à reserva do aéreo, por exemplo. "Na BWH, temos a tarifa flat, que são tarifas estáticas com validade de um ano, e as tarifas dinâmicas, que variam de acordo com a demanda e a oferta. Algumas vezes, a tarifa dinâmica pode ser menor que a flat, por isso é necessário entender essa diferença", explicou Vivi Amadei.
Sobre a tarifa de no show, ou seja, a cobrança de um valor a partir do não comparecimento do consumidor, a executiva da BWH explicou que sua implementação ocorre após o no show aumentar com a pandemia. "Minha dica é que os gestores avisem a agência ou TMC sobre possíveis imprevistos, por exemplo no aeroporto, para que taxas sejam evitadas, ainda mais no caso de grupos. Por isso, a aproximação dos franqueados com agências e fornecedores é importante para a solução de problemas", afirmou.
"No lazer, temos a maior antecedência de reservas de 60 a 90 dias; na sequência, o lazer de executivo C-level, ainda é lazer, mas este viajante tem menos tempo para saber sua janela de férias, então, reserva 45 a 60 dias antes; e então entra a dinâmica do corporativo. Pequenas e médias empresas conseguem se organizar melhor e com mais antecedência conseguindo precificação melhor; e empresas médias e grandes são as últimas a reservarem aéreo e pagam tarifas maiores", explicou.
Ao abordar as diferentes janelas de reservas do aéreo e seus principais consumidores, Barbizan reforçou a importância da agência e do contrato corporativo. "Entendemos que esse passageiro corporativo que compra com baixa antecedência é o mais fiel. O diferencial do contrato corporativo é a proteção que isso traz para o seu passageiro", disse.
Isso porque as companhias aéreas podem fazer sobrevenda devido a uma média de 10% de no show. "No show está dentro da precificação das companhias aéreas. Podemos fazer sobrevenda e correr um risco de todos aparecerem, mas normalmente isso não ocorre. Quando ocorre, contratos corporativos estão dentro das prioridades e correm menos riscos de ser realocados para outros voos ou serem oferecidas bonificação para voar no próximo dia, coisas que somos obrigados a fazer nestes casos", contou Barbizan.
O executivo da Delta também apontou duas tendências da aviação: classe de assentos entre a econômica premium e a business, que na Delta se chama Delta Premium Select, e o uso de combustível sustentável (SAF) para reduzir as emissões de carbono na atmosfera.
Em primeira edição do 'Bate Papo com a Flytour', que reuniu fornecedores parceiros da TMC, franqueados e seus clientes; Cristiane Yumi, da Movida, Viviane Amadei, da BWH Hotels, e Danillo Barbizan, da Delta Air Lines, abordaram os assuntos que prometem ser novos focos de atenção dos gestores. Barbizan, como player da aviação e experiente no assunto, recomendou: "Assegurar antecedência de compra. O principal fator para a precificação é o tempo de antecedência da compra".
As executivas da BWH Hotels e Movida foram na mesma linha e sugeriram aos gestores reservar hotéis e carros com maior antecedência, junto à reserva do aéreo, por exemplo. "Na BWH, temos a tarifa flat, que são tarifas estáticas com validade de um ano, e as tarifas dinâmicas, que variam de acordo com a demanda e a oferta. Algumas vezes, a tarifa dinâmica pode ser menor que a flat, por isso é necessário entender essa diferença", explicou Vivi Amadei.
Sobre a tarifa de no show, ou seja, a cobrança de um valor a partir do não comparecimento do consumidor, a executiva da BWH explicou que sua implementação ocorre após o no show aumentar com a pandemia. "Minha dica é que os gestores avisem a agência ou TMC sobre possíveis imprevistos, por exemplo no aeroporto, para que taxas sejam evitadas, ainda mais no caso de grupos. Por isso, a aproximação dos franqueados com agências e fornecedores é importante para a solução de problemas", afirmou.
"O que mudou para os gestores? Agora é mais recomendado fazer reservas de hotéis e carros junto com o aéreo, com antecedência. A economia requer organização".
Sergio Santana, gerente de Vendas da Flytour Franchising
PRECIFICAÇÃO NA AVIAÇÃO
Em sua vez de apresentar, o gerente de Vendas da aérea no Brasil foi o que tomou mais tempo para explicar a precificação em sua empresa. As tarifas dinâmicas não são novidade na aviação, mas ainda assim são complexas devido à diferenças de classes e tempo de antecedência em que viajantes reservam a passagem. "O tempo de antecedência e ocupação da aeronave determinam o valor da passagem aérea", afirmou Barbizan."No lazer, temos a maior antecedência de reservas de 60 a 90 dias; na sequência, o lazer de executivo C-level, ainda é lazer, mas este viajante tem menos tempo para saber sua janela de férias, então, reserva 45 a 60 dias antes; e então entra a dinâmica do corporativo. Pequenas e médias empresas conseguem se organizar melhor e com mais antecedência conseguindo precificação melhor; e empresas médias e grandes são as últimas a reservarem aéreo e pagam tarifas maiores", explicou.
Ao abordar as diferentes janelas de reservas do aéreo e seus principais consumidores, Barbizan reforçou a importância da agência e do contrato corporativo. "Entendemos que esse passageiro corporativo que compra com baixa antecedência é o mais fiel. O diferencial do contrato corporativo é a proteção que isso traz para o seu passageiro", disse.
Isso porque as companhias aéreas podem fazer sobrevenda devido a uma média de 10% de no show. "No show está dentro da precificação das companhias aéreas. Podemos fazer sobrevenda e correr um risco de todos aparecerem, mas normalmente isso não ocorre. Quando ocorre, contratos corporativos estão dentro das prioridades e correm menos riscos de ser realocados para outros voos ou serem oferecidas bonificação para voar no próximo dia, coisas que somos obrigados a fazer nestes casos", contou Barbizan.
O executivo da Delta também apontou duas tendências da aviação: classe de assentos entre a econômica premium e a business, que na Delta se chama Delta Premium Select, e o uso de combustível sustentável (SAF) para reduzir as emissões de carbono na atmosfera.