Karina Cedeño   |   24/08/2018 13:43

Alagev: “São poucas empresas que ouvem o viajante”

O papel estratégico do gestor também precisa ser destacado nas empresas 


Emerson Souza
Giovanna Januzzelli a Eduardo Murad, ambos da Alagev
Giovanna Januzzelli a Eduardo Murad, ambos da Alagev
Preocupadas com questões como a redução de custos e as negociações, muitas empresas ainda não estão dando a devida atenção à opinião do viajante, o que é fundamental para que não apenas as viagens, mas também os negócios das empresas sejam bem-sucedidos.

“São ainda poucas as empresas que colocam o viajante no centro das atenções. É preciso saber do que ele necessita e atendê-lo antes, durante e após sua jornada, atentando-se principalmente a questões de duty of care. Quanto mais as companhias demonstrarem preocupação com o funcionário que viaja, mais engajado ele se tornará com o cumprimento da política”, comenta o diretor executivo da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), Eduardo Murad.

Por sua vez, os C-Levels das empresas (CEOs, CCOs, COOs etc) devem entender melhor o papel desempenhado pelo gestor de viagens dentro da companhia. “O gestor deve reforçar o seu papel estratégico – mais do que o operacional – dentro das empresas e levar o seu conhecimento e sugestões aos C-Levels para que juntos encontrem as melhores alternativas às demandas existentes”, destaca a gerente geral da Alagev, Giovana Jannuzzelli, salientando que ainda há muitos gaps neste aspecto.

“Há gestores de viagens que nunca viajaram, por exemplo, e isso é um fator alarmante”, comenta Giovana, lembrando o fato de a associação ter, entre um de seus objetivos, o de empoderar os gestores de viagens com informações e conteúdos relacionados ao setor de viagens corporativas, para que eles possa reforçar esse papel estratégico dentro das empresas em que atuam.

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