Gestão de riscos: tratamento preventivo é fundamental
A questão da segurança, riscos dos participantes, palestrantes da equipe deve ser levada em conta.
FLORIANÓPOLIS – A gestão de riscos em eventos é sempre um tema a ser debatido e não poderia deixar de ser um dos assuntos do Meeting Planners Conference, moderado pela gerente da entidade, Giovana Jannuzzelli. Como saber se todos os cuidados, em relação aos convidados e funcionários, foram tomados? Qual a real responsabilidade da empresa que está promovendo o congresso, convenção ou encontro?
“Tivemos um caso de um médico, convidado pela nossa empresa para um congresso nos Estados Unidos, que precisou ser operado de apendicite. O aéreo dele foi por outra farmacêutica, mas, como éramos responsáveis pela hospitality dele, cuidamos do caso. No entanto, após o incidente, mudamos nossa política de eventos, revisamos todo o processo e criamos diversos tópicos de tudo que poderia acontecer durante um encontro”, conta a gerente de Eventos da Boehringer, Ana Lima.
Em outro caso, ocorrido com a Shift Mobilidade Corporativa, um passageiro do transfer acabou envolvido em um acidente. No entanto, todos os conformes estavam corretos. Não houve nenhuma ultrapassagem de velocidade, o motorista estava descansado, o carro era novo e a apólice do seguro estava em dia.
“Há casos de acidentes que são inevitáveis. Por isso que, ao contratar players de transporte, é essencial analisar todo o contexto da empresa: condição dos veículos, treinamento dos motoristas, estrutura de manutenção. O importante é entendermos como podemos prevenir e como agir no momento e depois. Devemos sempre dar suporte”, afirma o sócio fundador da Shift, Alexandre Pinto.
Por isso, o tratamento preventivo, mais ainda do que o corretivo, é fundamental. Fazer reuniões para avaliar riscos e colocar um advogado para analisar as possibilidades negativas ajuda em toda a mitigação.
“O duty of care é um termo geral de responsabilidade civil. A questão da segurança, riscos dos participantes, palestrantes da equipe deve ser levada em conta. Ela é muito ampla, não fica apenas no primeiro estágio, um olhar sobre toda a cadeia é importante”, explica o advogado e consultor jurídico trabalhista Antonio Bratefixe.
Outra questão levantada foi a responsabilidade da empresa como um todo. “Acho que isso vai muito mais além do meeting planner. A empresa toda está envolvida em um evento, por isso, nada melhor do que ela trabalhar junto. Em uma visita ao local, devo levar meu chefe de bombeiro, chefe de segurança, agências que trabalharão junto. Envolvendo toda a empresa fica mais fácil de lidar quando acontece alguma coisa”, finaliza o gestor de Eventos da Scania, Alessandro Cézar.
“Tivemos um caso de um médico, convidado pela nossa empresa para um congresso nos Estados Unidos, que precisou ser operado de apendicite. O aéreo dele foi por outra farmacêutica, mas, como éramos responsáveis pela hospitality dele, cuidamos do caso. No entanto, após o incidente, mudamos nossa política de eventos, revisamos todo o processo e criamos diversos tópicos de tudo que poderia acontecer durante um encontro”, conta a gerente de Eventos da Boehringer, Ana Lima.
Em outro caso, ocorrido com a Shift Mobilidade Corporativa, um passageiro do transfer acabou envolvido em um acidente. No entanto, todos os conformes estavam corretos. Não houve nenhuma ultrapassagem de velocidade, o motorista estava descansado, o carro era novo e a apólice do seguro estava em dia.
“Há casos de acidentes que são inevitáveis. Por isso que, ao contratar players de transporte, é essencial analisar todo o contexto da empresa: condição dos veículos, treinamento dos motoristas, estrutura de manutenção. O importante é entendermos como podemos prevenir e como agir no momento e depois. Devemos sempre dar suporte”, afirma o sócio fundador da Shift, Alexandre Pinto.
Por isso, o tratamento preventivo, mais ainda do que o corretivo, é fundamental. Fazer reuniões para avaliar riscos e colocar um advogado para analisar as possibilidades negativas ajuda em toda a mitigação.
“O duty of care é um termo geral de responsabilidade civil. A questão da segurança, riscos dos participantes, palestrantes da equipe deve ser levada em conta. Ela é muito ampla, não fica apenas no primeiro estágio, um olhar sobre toda a cadeia é importante”, explica o advogado e consultor jurídico trabalhista Antonio Bratefixe.
Outra questão levantada foi a responsabilidade da empresa como um todo. “Acho que isso vai muito mais além do meeting planner. A empresa toda está envolvida em um evento, por isso, nada melhor do que ela trabalhar junto. Em uma visita ao local, devo levar meu chefe de bombeiro, chefe de segurança, agências que trabalharão junto. Envolvendo toda a empresa fica mais fácil de lidar quando acontece alguma coisa”, finaliza o gestor de Eventos da Scania, Alessandro Cézar.