Atingi o topo da carreira, e agora? – com Afonso Louro
O presidente da Visual Turismo, Afonso Louro, revelou o futuro da operadora de 30 anos de mercado.
“Trabalhar é uma obrigação, gostar de trabalhar é uma virtude”. A frase dita por Afonso Louro resume tanto a sua personalidade quanto o futuro frente à presidência da Visual Turismo. Os 72 anos de vida e os 52 de carreira no setor são leves para o executivo. Deixar de trabalhar está longe dos planos. Louro quer apenas diminuir o ritmo e abreviar as 12 horas dentro do escritório no centro da capital paulista.
“Estou planejando uma sucessão para a Visual, que deve começar a valer daqui a três anos”, revelou. Louro tem dois filhos, Rogério e Flávio. O primeiro é seu companheiro na operadora, enquanto o segundo administra a outra empresa da família, a E-HTL, com a ajuda da mãe, Daisi. A nova gestão, no entanto, não será assinada por nenhum desses nomes. A sucessão será profissional, ao invés de familiar.
Louro pretende convidar alguém para se tornar o próximo presidente. Alguns nomes já rondam seus pensamentos, mas sem certezas. O fato é que a Visual está se preparando para o que vem por aí. “Contratei uma consultoria para que a sucessão aconteça da melhor forma possível”, explicou o diretor. A consultoria começou a prestar serviços para a operadora há um ano e meio. Na época, problemas de performance e de governança também influenciaram a contratação.
Até o dia da sucessão, Louro quer concretizar alguns sonhos. “Ainda tenho projetos, uns embrionários e outros mais palpáveis, como uma empresa de tecnologia para ajudar o desenvolvimento da Visual e da E-HTL”, considerou. Novamente, o executivo reitera que não deixará a empresa por completo. “Pretendo criar um conselho de administração e ajudar no que for necessário. Só não me vejo parado”, garantiu. Com o tempo de folga, Louro quer viajar e aproveitar a vida ao lado de Daisi. “Ela provavelmente deve me acompanhar e se afastar um pouco da E-HTL”.
FUSÃO
A família Louro não tem afinidade com o casamento de marcas. “Já recebemos propostas nacionais e internacionais para fundir a Visual e a E-HTL, mas não me interessei”, desdenhou. “Sou centralizador, sabe? Então, acredito que o processo seria bastante difícil. Sempre trabalhei para não ter sócios e acho que não me adaptaria a uma dupla gerência”, completou.
Apesar da forte opinião, Afonso Louro entende a fusão como tendência e faz uma ressalva. “Pode ser que a gente não fique fora dela durante muito tempo. Pode ser que com o meu afastamento fusões ocorram, mas, sinceramente, não é o meu desejo”.
ENTIDADES
Louro é conselheiro da Abav Nacional e do Sindetur. A Braztoa também contou com a sua colaboração ao longo da carreira. Colaborar, por sinal, é o único desejo do diretor agora e depois da sucessão. “Não sou muito político, nunca fui”, confessou.
O AMOR PELO TURISMO
Foi o desejo de viajar que motivou a entrada de Afonso Louro na indústria do Turismo. “Estudei com um amigo que trabalhava no segmento e sempre estava viajando. Na época, eu trabalhava em banco e queria ser como ele. Estar uma semana em Nova York, outra em Paris...”, lembrou.
A amizade abriu portas e Louro entrou para o time da agência Brasília como emissor. "Não tinha ideia do que era isso", brincou. Depois de 12 anos, o executivo foi para a Intravel, lugar em que permaneceu por mais dez anos. Desta vez, como diretor comercial. A trajetória aproximou Louro de agências de viagens e alimentou o networking. Era o suficiente para inaugurar um negócio solo: a Visual Turismo.
“Para estar no ramo há tanto tempo é preciso gostar muito. Ter prazer”, ressaltou. “A Visual me dá essa satisfação. Por aqui, ainda me deparo com situações inusitadas”. De segunda a sexta-feira, Louro segue aprendendo.
Nem mesmo a crise econômica e política desmotivou o presidente a lutar pela operadora e pelo Turismo brasileiro. “Olha, já passei por muitas crises e até julguei ter passado por todas elas. Estava enganado”, comentou. “Porém, em todas as crises, notei que o Brasil tem uma força muito grande de recuperação. Estou otimista e torço para que a crise moralize”.
“Estou planejando uma sucessão para a Visual, que deve começar a valer daqui a três anos”, revelou. Louro tem dois filhos, Rogério e Flávio. O primeiro é seu companheiro na operadora, enquanto o segundo administra a outra empresa da família, a E-HTL, com a ajuda da mãe, Daisi. A nova gestão, no entanto, não será assinada por nenhum desses nomes. A sucessão será profissional, ao invés de familiar.
Louro pretende convidar alguém para se tornar o próximo presidente. Alguns nomes já rondam seus pensamentos, mas sem certezas. O fato é que a Visual está se preparando para o que vem por aí. “Contratei uma consultoria para que a sucessão aconteça da melhor forma possível”, explicou o diretor. A consultoria começou a prestar serviços para a operadora há um ano e meio. Na época, problemas de performance e de governança também influenciaram a contratação.
Até o dia da sucessão, Louro quer concretizar alguns sonhos. “Ainda tenho projetos, uns embrionários e outros mais palpáveis, como uma empresa de tecnologia para ajudar o desenvolvimento da Visual e da E-HTL”, considerou. Novamente, o executivo reitera que não deixará a empresa por completo. “Pretendo criar um conselho de administração e ajudar no que for necessário. Só não me vejo parado”, garantiu. Com o tempo de folga, Louro quer viajar e aproveitar a vida ao lado de Daisi. “Ela provavelmente deve me acompanhar e se afastar um pouco da E-HTL”.
FUSÃO
A família Louro não tem afinidade com o casamento de marcas. “Já recebemos propostas nacionais e internacionais para fundir a Visual e a E-HTL, mas não me interessei”, desdenhou. “Sou centralizador, sabe? Então, acredito que o processo seria bastante difícil. Sempre trabalhei para não ter sócios e acho que não me adaptaria a uma dupla gerência”, completou.
Apesar da forte opinião, Afonso Louro entende a fusão como tendência e faz uma ressalva. “Pode ser que a gente não fique fora dela durante muito tempo. Pode ser que com o meu afastamento fusões ocorram, mas, sinceramente, não é o meu desejo”.
ENTIDADES
Louro é conselheiro da Abav Nacional e do Sindetur. A Braztoa também contou com a sua colaboração ao longo da carreira. Colaborar, por sinal, é o único desejo do diretor agora e depois da sucessão. “Não sou muito político, nunca fui”, confessou.
O AMOR PELO TURISMO
Foi o desejo de viajar que motivou a entrada de Afonso Louro na indústria do Turismo. “Estudei com um amigo que trabalhava no segmento e sempre estava viajando. Na época, eu trabalhava em banco e queria ser como ele. Estar uma semana em Nova York, outra em Paris...”, lembrou.
A amizade abriu portas e Louro entrou para o time da agência Brasília como emissor. "Não tinha ideia do que era isso", brincou. Depois de 12 anos, o executivo foi para a Intravel, lugar em que permaneceu por mais dez anos. Desta vez, como diretor comercial. A trajetória aproximou Louro de agências de viagens e alimentou o networking. Era o suficiente para inaugurar um negócio solo: a Visual Turismo.
“Para estar no ramo há tanto tempo é preciso gostar muito. Ter prazer”, ressaltou. “A Visual me dá essa satisfação. Por aqui, ainda me deparo com situações inusitadas”. De segunda a sexta-feira, Louro segue aprendendo.
Nem mesmo a crise econômica e política desmotivou o presidente a lutar pela operadora e pelo Turismo brasileiro. “Olha, já passei por muitas crises e até julguei ter passado por todas elas. Estava enganado”, comentou. “Porém, em todas as crises, notei que o Brasil tem uma força muito grande de recuperação. Estou otimista e torço para que a crise moralize”.