Boliviana que viu falha em voo da Lamia recorre ao MPF
O Ministério Público Federal emitiu na tarde de hoje um comunicado dizendo que a boliviana de iniciais C.C.M. pediu ajuda diplomática ao Brasil no município de Corumbá, fronteiriço com a Bolívia.
O Ministério Público Federal emitiu na tarde de hoje um comunicado dizendo que a boliviana de iniciais C.C.M. pediu ajuda diplomática ao Brasil no município de Corumbá, fronteiriço com a Bolívia.
A pessoa em questão, de acordo com apuração do Portal Exame, é Célia Castedo, controladora de tráfego aéreo da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia (Aasaana). Célia teria pedido "refúgio" no Brasil, termo não citado pelo MPF, que afirma que vai “solicitar aos órgãos federais competentes as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro.”
Segundo o MPF, Célia afirma ter comunicado problemas no plano de voo da companhia boliviana Lamia que caiu na última terça-feira (28) próximo a Medellín, na Colômbia, em acidente que matou boa parte do time de futebol da Chapecoense, além de profissionais da imprensa e tripulantes. Apenas seis dos 76 passageiros sobreviveram ao episódio. A causa da queda ainda não foi oficialmente definida, mas sabe-se que o avião voava com menor quantidade de combustível do que o indicado para a rota.
“A Aasaana teria enviado ao Ministério Público boliviano notícia-crime por "não cumprimento de deveres" e "atentado contra a segurança dos transportes" e estaria suspensa de suas funções por suspeita de negligência”, afirma o MPF em nota.
O órgão brasileiro diz que está marcada uma reunião para amanhã (7) entre procuradores brasileiros, bolivianos e colombianos para discutir a investigação conjunta sobre o acidente com o avião.
A pessoa em questão, de acordo com apuração do Portal Exame, é Célia Castedo, controladora de tráfego aéreo da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia (Aasaana). Célia teria pedido "refúgio" no Brasil, termo não citado pelo MPF, que afirma que vai “solicitar aos órgãos federais competentes as medidas cabíveis, conforme as normas internacionais e o direito brasileiro.”
Segundo o MPF, Célia afirma ter comunicado problemas no plano de voo da companhia boliviana Lamia que caiu na última terça-feira (28) próximo a Medellín, na Colômbia, em acidente que matou boa parte do time de futebol da Chapecoense, além de profissionais da imprensa e tripulantes. Apenas seis dos 76 passageiros sobreviveram ao episódio. A causa da queda ainda não foi oficialmente definida, mas sabe-se que o avião voava com menor quantidade de combustível do que o indicado para a rota.
“A Aasaana teria enviado ao Ministério Público boliviano notícia-crime por "não cumprimento de deveres" e "atentado contra a segurança dos transportes" e estaria suspensa de suas funções por suspeita de negligência”, afirma o MPF em nota.
O órgão brasileiro diz que está marcada uma reunião para amanhã (7) entre procuradores brasileiros, bolivianos e colombianos para discutir a investigação conjunta sobre o acidente com o avião.