Chapecoense: tripulante se preparou para pouso normal
Aos poucos surgem relatos dos sobreviventes do voo que vitimou a delegação da Chapecoense e jornalistas. Erwin Tumiri, um dos técnicos de tripulação na aeronave, falou com a imprensa brasileira de seu leito no hospital, em Cochabamba. Em conversa com o repó
Aos poucos, surgem relatos dos sobreviventes do voo que vitimou a delegação da Chapecoense e jornalistas. Erwin Tumiri, um dos técnicos de tripulação na aeronave, falou com a imprensa brasileira de seu leito no hospital, em Cochabamba. Em conversa com o repórter Tiago Eltz para o programa Fantástico, da TV Globo, o boliviano revelou detalhes dos momentos que antecederam o acidente.
Na entrevista, Tumiri afirmou que conversava com o técnico Caio Júnior quando veio um aviso padrão para os passageiros retornarem a suas poltronas, afivelarem os cintos e se prepararem para o pouso. Segundo ele, os comandantes do voo não citaram nenhuma dificuldade ou emergência com a aeronave. “Quando disseram ‘afivelem os cintos, vamos pousar’, todos voltaram a suas poltronas. As luzes se apagaram e começou a vibrar. Pensei que era do pouso, mas não foi. Apenas ouvi e não me lembro de mais nada. Depois me levantei do chão”, afirmou.
Por não saber que estavam prestes a colidir ou entrar em procedimento de pouso de emergência, é rechaçada a versão de que o técnico teria se posicionado em posição fetal, se protegendo para o impacto. Essa informação foi veiculada na última quarta-feira, citando uma entrevista de Erwin à rádio Caracol da Colômbia.
Já nesta entrevista, o técnico de tripulação afirmou que “avisaram que iríamos pousar, um pouso normal. (Sobre seguir o protocolo) Não disse nada disso para a imprensa. É a primeira vez que estou falando para a imprensa. Ninguém percebeu que ia cair. Estavam todos prontos para pousar, normal. Em nenhum momento fiz isso (ficar na posição fetal). Era a preparação para um pouso normal”.
Após o acidente, Erwin Tumiri diz ter se encontrado com a face voltada para o chão. “Era mato, escuro e eu pensei em ir em direção ao aeroporto. Vi muitos corpos espalhados, mas não tinha o que fazer. Eu também não via sinais de vida e, além disso, me preocupava se o avião fosse explodir ou se desmanchar. Por isso fui me afastando com Ximena”.
Na entrevista, Tumiri afirmou que conversava com o técnico Caio Júnior quando veio um aviso padrão para os passageiros retornarem a suas poltronas, afivelarem os cintos e se prepararem para o pouso. Segundo ele, os comandantes do voo não citaram nenhuma dificuldade ou emergência com a aeronave. “Quando disseram ‘afivelem os cintos, vamos pousar’, todos voltaram a suas poltronas. As luzes se apagaram e começou a vibrar. Pensei que era do pouso, mas não foi. Apenas ouvi e não me lembro de mais nada. Depois me levantei do chão”, afirmou.
Por não saber que estavam prestes a colidir ou entrar em procedimento de pouso de emergência, é rechaçada a versão de que o técnico teria se posicionado em posição fetal, se protegendo para o impacto. Essa informação foi veiculada na última quarta-feira, citando uma entrevista de Erwin à rádio Caracol da Colômbia.
Já nesta entrevista, o técnico de tripulação afirmou que “avisaram que iríamos pousar, um pouso normal. (Sobre seguir o protocolo) Não disse nada disso para a imprensa. É a primeira vez que estou falando para a imprensa. Ninguém percebeu que ia cair. Estavam todos prontos para pousar, normal. Em nenhum momento fiz isso (ficar na posição fetal). Era a preparação para um pouso normal”.
Após o acidente, Erwin Tumiri diz ter se encontrado com a face voltada para o chão. “Era mato, escuro e eu pensei em ir em direção ao aeroporto. Vi muitos corpos espalhados, mas não tinha o que fazer. Eu também não via sinais de vida e, além disso, me preocupava se o avião fosse explodir ou se desmanchar. Por isso fui me afastando com Ximena”.
*Fonte: TV Globo