Renato Machado   |   10/08/2017 14:10

Argentina: normas impedem low cost de baixar preços

Em breve, a Argentina verá o início das operações de sua primeira low cost. Com planos de introduzir uma nova realidade à aviação comercial do país, a Flybondi deverá, antes de tudo, enfrentar regulamentações impostas pelo

Reprodução/Facebook Flybondi
Em breve, a Argentina verá o início das operações de sua primeira low cost. Com planos de introduzir uma nova realidade à aviação comercial do país, a Flybondi deverá, antes de tudo, enfrentar regulamentações impostas pelo governo.

Desde 2000, “bandas tarifárias” limitando valores máximos e mínimos foram estabelecidas com o intuito de impedir que acréscimos exorbitantes nas passagens afetassem o bolso da população ou que decréscimos atrapalhassem a operação de empresas de transporte rodoviário.

A norma foi criada pelo Ministério de Transporte e sofreu uma alteração em janeiro do ano passado. O governo de Mauricio Macri decidiu acabar com a limitação no valor máximo das passagens – mantendo apenas o limite mínimo.

Por mais que a Flybondi pretenda entrar no mercado argentino com uma precificação atraente, a aérea ainda deve brigar pelo fim das bandas tarifárias. O caminho parece ser esse, tanto que o governo não tem alterado a banda mínima em relação à inflação, o que faz com que os preços de passagens aéreas se aproximem mais e mais das saídas rodoviárias.

Para se ter uma ideia, a banda mínima mais baixa na Argentina é para o voo entre Buenos Aires e Rosario, em 409 pesos (R$ 72). A mais alta, entre Buenos Aires e Ushuaia, é de 1560 pesos (R$ 277).


*Fonte: La Nacion

conteúdo original: http://bit.ly/2stwEfy

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