Após crise, aéreas reduzem expulsões por overbooking
As companhias aéreas norte-americanas decidiram se mexer após os incidentes envolvendo passageiros em voos com overbooking. As principais aéreas dos Estados Unidos revisaram suas políticas nestes casos e as medidas têm surtido efeito, segundo dados do Departamento
As companhias aéreas norte-americanas decidiram se mexer após os incidentes envolvendo passageiros em voos com overbooking. As principais aéreas dos Estados Unidos revisaram suas políticas nestes casos e as medidas têm surtido efeito, segundo dados do Departamento de Transportes do país (Dot).
Desde 1995, o Dot coleta os números de passageiros “retirados involuntariamente” (DB, de denied boarding) de voos – apresentando a taxa a cada 10 mil passageiros. Pelo histórico, a indústria já mostrava preocupação com tais casos, baixando taxas semestre atrás de semestre.
No primeiro semestre de 2016, as aéreas atingiram o recorde mínimo, com 0,62 DBs involuntárias por 10 mil passageiros. Os esforços atuais conseguiram baixar a taxa em 13,9% na primeira metade de 2017 – foram 17,3 mil retiradas involuntárias ante 20,1 mil no ano anterior. A média no período deste ano foi de 0,52 por 10 mil paxs.
Após o episódio da retirada truculenta de um passageiro da United em abril, que foi amplamente divulgado nas redes sociais, as companhias se mostraram mais alertas e baixaram ainda mais as taxas. O segundo trimestre de 2017 foi de recorde, com 0,44 DBs involuntárias por 10 mil passageiros – melhor valor desde o terceiro trimestre de 2002.
A comparação entre primeiro e segundo trimestre de 2017 (ou seja, antes e depois da desastrosa ação da United) escancaram a mudança de postura das aéreas. A queda foi de 29%, de 0,62 para 0,44, o que representou uma baixa no número de casos de 9,5 mil para 7,7 mil – mesmo com o aumento de 21,8 milhões de passageiros transportados (+14,1%).
No epicentro da discussão, a United tem hoje a quinta melhor taxa dentre as 12 aéreas norte-americanas obrigadas a enviar os dados ao Dot. No primeiro semestre, sua taxa acompanhou o mercado e ficou em 0,44 por 10 mil passageiros. A Delta lidera o ranking em 2017, com 0,10 DBs involuntários por 10 mil passageiros.
Desde 1995, o Dot coleta os números de passageiros “retirados involuntariamente” (DB, de denied boarding) de voos – apresentando a taxa a cada 10 mil passageiros. Pelo histórico, a indústria já mostrava preocupação com tais casos, baixando taxas semestre atrás de semestre.
No primeiro semestre de 2016, as aéreas atingiram o recorde mínimo, com 0,62 DBs involuntárias por 10 mil passageiros. Os esforços atuais conseguiram baixar a taxa em 13,9% na primeira metade de 2017 – foram 17,3 mil retiradas involuntárias ante 20,1 mil no ano anterior. A média no período deste ano foi de 0,52 por 10 mil paxs.
Após o episódio da retirada truculenta de um passageiro da United em abril, que foi amplamente divulgado nas redes sociais, as companhias se mostraram mais alertas e baixaram ainda mais as taxas. O segundo trimestre de 2017 foi de recorde, com 0,44 DBs involuntárias por 10 mil passageiros – melhor valor desde o terceiro trimestre de 2002.
A comparação entre primeiro e segundo trimestre de 2017 (ou seja, antes e depois da desastrosa ação da United) escancaram a mudança de postura das aéreas. A queda foi de 29%, de 0,62 para 0,44, o que representou uma baixa no número de casos de 9,5 mil para 7,7 mil – mesmo com o aumento de 21,8 milhões de passageiros transportados (+14,1%).
No epicentro da discussão, a United tem hoje a quinta melhor taxa dentre as 12 aéreas norte-americanas obrigadas a enviar os dados ao Dot. No primeiro semestre, sua taxa acompanhou o mercado e ficou em 0,44 por 10 mil passageiros. A Delta lidera o ranking em 2017, com 0,10 DBs involuntários por 10 mil passageiros.
*Fonte: ATW