Cobrança por bagagem é 'passo na direção certa', diz Iata
Depois de especialistas se posicionarem a favor das alterações e, por outro lado, o Ministério Público Federal (MPF) anunciar que entrará com uma ação na Justiça contra elas, chegou a vez da Associação Internacional de Transporte
Vem dando o que falar o anúncio, por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de mudanças nas regras do transporte aéreo – a mais comentada delas a possibilidade, por parte das companhias aéreas, de cobrar pelo despacho de bagagens. Depois de especialistas se posicionarem a favor das alterações e, por outro lado, o Ministério Público Federal (MPF) anunciar que entrará com uma ação na Justiça contra elas, chegou a vez da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) apoiar das medidas da Anac.
Segundo a entidade, "as mudanças nas regras de transporte aéreo da Anac são um passo na direção certa e aproximam o Brasil de uma maior harmonização com as melhores práticas internacionais de viagens aéreas." A Iata corrobora com o raciocínio de que seguir práticas internacionais – em boa parte do mundo os despachos de bagagem já são alvo de cobrança – vai permitir à indústria oferecer tarifas mais competitivas com os passageiros, lembrando que o País é o quinto maior mercado interno da aviação em todo o mundo.
Outras mudanças ainda serão necessárias, segundo a associação, que pede diálogo por parte da entidade regulatória brasileira. "A Iata encoraja o governo a assegurar um processo de consulta aberta com as companhias aéreas e com outros stakeholders para melhorar, ainda mais, o ambiente regulatório do transporte aéreo no Brasil. Ainda há áreas significativas que exigem melhorias e a Iata espera poder continuar a envolver-se com o governo para conseguir estas mudanças necessárias."
Veja a declaração completa enviada pela Iata:
As mudanças nas regras de transporte aéreo da ANAC, são um passo na direção certa e aproximam o Brasil de uma maior harmonização com as melhores práticas internacionais de viagens aéreas.
O Brasil é um dos principais mercados de transporte aéreo e é o quinto maior mercado interno do mundo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), observou que quando os governos trabalham para manter a regulamentação em linha com as melhores práticas internacionais e seguir acordos como a Convenção de Montreal, a indústria oferece maior escolha de destinos adicionais e de tarifas mais competitivas para os passageiros.
A IATA encoraja o governo a assegurar um processo de consulta aberta com as companhias aéreas e com outros stakeholders para melhora, ainda mais, o ambiente regulatório do transporte aéreo no Brasil. Ainda há áreas significativas que exigem melhorias e a IATA espera poder continuar a envolver-se com o governo para conseguir estas mudanças necessárias.