Leonardo Ramos   |   13/03/2018 10:47

Copa: reservas do Brasil à Rússia se multiplicam por 15

Número total de reservas para a Rússia no período da Copa já é o dobro do ano passado; entre brasileiros, o número é 15 vezes maior; mexicanos 19 vezes, e argentinos 10 vezes

Divulgação Fifa/Getty Images
Reservas de passagem em geral para Rússia dobram no período da Copa
Reservas de passagem em geral para Rússia dobram no período da Copa
Os efeitos da Copa do Mundo no Turismo de um país é algo planejado pelos governos que se candidatam a receber o torneio. Na Rússia, sede da copa que acontece neste ano entre os dias 14 de junho e 15 de julho, alguns desses resultados práticos já começam a ser apresentados, principalmente no quesito quantidade de viajantes.

De acordo com dados da consultoria Forward Keys, o número de passagens aéreas reservadas à Rússia para o período da Copa do Mundo já é o dobro do observado no mesmo período de 2017 - ou seja, até o momento, a previsão é que a quantidade de visitantes internacionais seja ao menos duas vezes maior que o observado no ano passado.

Os maiores aumentos, por obviedade, foram vistos entre os 32 países que se classificaram para a Copa - valendo um destaque para os brasileiros: até o final de fevereiro, o número de reservas para a Rússia já era 15 vezes maior do que o observado para o mesmo período de 2017. Os mexicanos também devem ser ressaltados, com o número de reservas 19 vezes maior na mesma comparação, seguidos por argentinos (dez vezes) e poloneses (sete vezes).

Os dados da Forward Keys, que analisa 17 milhões de reservas por dia para monitorar padrões de viagens, apontam que o maior pico das chegadas ocorre quando o torneio abre, com os números permanecendo elevados durante o resto de junho - aumento de 118,3% ante o ano passado - à medida que a competição se move para suas fases finais.

"Mais uma vez, o poder do esporte vai dar um enorme impulso ao Turismo. Os russos, obviamente, estarão ansiosos para o poder de gastos dos fãs internacionais. É uma pena que muitos italianos não estejam lá para apreciar o drama", ponderou o CEO da empresa de consultoria, Olivier Jager, se referindo à Itália por ser uma tradicional equipe no torneio, mas que foi desclassificado para a edição 2018.

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