TMCs têm papel estratégico na realização de viagens e eventos corporativos
Tema foi discutido em painel realizado no Fórum Abracorp na WTM Latin America.
Na segunda edição do Fórum Abracorp, realizada no primeiro dia de WTM Latin America, um painel com profissionais do mercado discutiu o papel da TMC como parceiro estratégico do cliente e do fornecedor, como melhor qualificar projetos de gestão de viagens e eventos por meio das agências corporativas e como potencializar as TMCs como seu melhor canal de distribuição.
Entre os desafios na gestão de eventos corporativos dentro das empresas está o papel do gestor, segundo o diretor executivo da Alagev, Eduardo Murad. “O profissional precisa ser menos operacional e mais estratégico, estar envolvido desde o começo do processo. Isso traz reconhecimento para ele dentro da companhia.”
Neste quesito, a existência de uma TMC no processo é fundamental, já que funciona como um canal de distribuição das necessidades do viajante da empresa. “Desde 2015 temos um programa global de eventos e nele falamos de dados e tomada de decisões. A parceria com a TMC foi imprescindível, ele não teria sido bem-sucedido sem a ajuda dela”, conta o gestor de Viagens para América Latina da MSD, José Roberto Fonseca.
Já entre as dificuldades enfrentadas pelas TMCs no mercado brasileiro está a necessidade do viajante querer mais oferta de produtos e os clientes mais controle e gestão. Levar personalização em um ambiente que tem pluralidade muito grande de ofertas e muitos dados para analisar é um desafio.
“A grande questão é fazer uma curadoria digital de tudo que está disponível no mercado e colocar de uma forma amigável, simples e de aplicabilidade total. Por isso, investimento em tecnologia é constante, é uma máxima de toda TMC. Precisamos levar para os nossos clientes e viajantes a melhor experiência de viagem com todas as ferramentas, trazendo todo o conteúdo dos nossos fornecedores”, explica o diretor da CWT Brasil, Nelson de Oliveira.
Uma tendência que vem chegando muito forte no mercado brasileiro, principalmente entre as empresas que buscam o controle de seus gastos, é a de centralização de uma única agência de eventos corporativos. “Há muito a ser debatido ainda, as companhias não têm muita visão da necessidade de saber o que está gastando e o que está gerando de retorno. Na centralização, em um primeiro momento você pode gastar mais, mas depois você ganhará e isso acaba gerando uma oportunidade de negócio”, diz o gestor de Viagens da Unilever, Vinicius Luz.
Cada vez mais frequentes, os casos onde o cliente faz toda a negociação diretamente com o fornecedor e a TMC é envolvida apenas no final do processo, quando o contrato é assinado, podem trazer impactos negativos às agências de viagens corporativas e ao evento em si.
“Isso inibe nosso processo de negociação, pois, depois que o documento foi assinado ou firmado verbalmente, não é mais possível negociar. Quando vamos analisar o contrato com cuidado, vemos que a sala estipulada não comporta o evento ou o fornecedor não tem os pré-requisitos básicos, por exemplo. Não é um processo seguro nem para o cliente e nem para a TMC, que acaba colocando em risco a qualidade do evento”, finaliza a gerente de Eventos e Incentivos da Kontik, Sheila Ramos.
Entre os desafios na gestão de eventos corporativos dentro das empresas está o papel do gestor, segundo o diretor executivo da Alagev, Eduardo Murad. “O profissional precisa ser menos operacional e mais estratégico, estar envolvido desde o começo do processo. Isso traz reconhecimento para ele dentro da companhia.”
Neste quesito, a existência de uma TMC no processo é fundamental, já que funciona como um canal de distribuição das necessidades do viajante da empresa. “Desde 2015 temos um programa global de eventos e nele falamos de dados e tomada de decisões. A parceria com a TMC foi imprescindível, ele não teria sido bem-sucedido sem a ajuda dela”, conta o gestor de Viagens para América Latina da MSD, José Roberto Fonseca.
Já entre as dificuldades enfrentadas pelas TMCs no mercado brasileiro está a necessidade do viajante querer mais oferta de produtos e os clientes mais controle e gestão. Levar personalização em um ambiente que tem pluralidade muito grande de ofertas e muitos dados para analisar é um desafio.
“A grande questão é fazer uma curadoria digital de tudo que está disponível no mercado e colocar de uma forma amigável, simples e de aplicabilidade total. Por isso, investimento em tecnologia é constante, é uma máxima de toda TMC. Precisamos levar para os nossos clientes e viajantes a melhor experiência de viagem com todas as ferramentas, trazendo todo o conteúdo dos nossos fornecedores”, explica o diretor da CWT Brasil, Nelson de Oliveira.
Uma tendência que vem chegando muito forte no mercado brasileiro, principalmente entre as empresas que buscam o controle de seus gastos, é a de centralização de uma única agência de eventos corporativos. “Há muito a ser debatido ainda, as companhias não têm muita visão da necessidade de saber o que está gastando e o que está gerando de retorno. Na centralização, em um primeiro momento você pode gastar mais, mas depois você ganhará e isso acaba gerando uma oportunidade de negócio”, diz o gestor de Viagens da Unilever, Vinicius Luz.
Cada vez mais frequentes, os casos onde o cliente faz toda a negociação diretamente com o fornecedor e a TMC é envolvida apenas no final do processo, quando o contrato é assinado, podem trazer impactos negativos às agências de viagens corporativas e ao evento em si.
“Isso inibe nosso processo de negociação, pois, depois que o documento foi assinado ou firmado verbalmente, não é mais possível negociar. Quando vamos analisar o contrato com cuidado, vemos que a sala estipulada não comporta o evento ou o fornecedor não tem os pré-requisitos básicos, por exemplo. Não é um processo seguro nem para o cliente e nem para a TMC, que acaba colocando em risco a qualidade do evento”, finaliza a gerente de Eventos e Incentivos da Kontik, Sheila Ramos.