Renê Castro   |   18/07/2016 12:56

Economia compartilhada é encarada como “nova era”

O GBTA Convention começou o dia com uma série de painéis de discussão. Um deles decidiu comentar sobre como a economia compartilhada está redefinindo a experiência do viajante corporativo. Participaram do bate-papo representantes da BCD Meeting and Events, A


Renê Castro
Veronica Juarez (Lyft), Matthew Ziskie (Airbnb), Karen deKanter (BCD) e Sean-Michael Callahan (HP)

DENVER (ESTADOS UNIDOS) - A GBTA Convention começou o dia com uma série de painéis de discussão. Um deles decidiu comentar sobre como a economia compartilhada está redefinindo a experiência do viajante corporativo. Participaram do bate-papo representantes da BCD Meeting and Events, Airbnb e HP Enterprise, com moderação da head do Lyft, Veronica Juarez.

Para os especialistas, o termo que melhor define a economia compartilhada no universo de viagens corporativas é “normal”. Sim, normal. O primeiro que sustentou a teoria foi o head global de Procurement do Airbnb, Matthew Ziskie.

“Está claro que essas novas empresas propõem serviços mais eficientes e personalizados. Faço um paralelo com os smartphones, que há alguns anos todos tinham dúvidas sobre a importância real para a nossa vida e a prova está aí. Quem consegue viver sem? Para muitas pessoas, o celular é a nova estação de trabalho”, explicou ele.

Na visão do diretor global de Viagens, Reuniões e Eventos da HP Enterprise, Sean-Michael Callahan, os custos com esses tipos de produtos e serviços também estão fazendo a diferença.

“A experiência proporcionada por aplicativos como Lyft e Airbnb, por exemplo, é muito interessante e de qualidade, algo que sempre deve ser considerado nas viagens corporativas. Em um momento em que vários mercados estão em dificuldade, estudar essas alternativas mais a fundo é essencial. Não tenho dúvidas de que estamos discutindo a próxima revolução da indústria.”, cravou.

A diretora de Desenvolvimento de Negócios da BCD Meetings and Events, Karen deKanter, acrescenta que os chamados bleisures (viajantes corporativos que utilizam as viagens também para lazer) estão ajudando a consolidar a economia compartilhada.

“Do lado do gestor, é importante oferecer ao viajante um programa diverso, assim como as possibilidades que ele terá ao acessar serviços de transporte e hospedagem, por exemplo. É na qualidade do banco de dados que está a economia para a empresa. Fora isso, é preciso citar que as companhias estão completamente interessadas em oferecer aos seus colaboradores experiências mais qualitativas, fazendo deste funcionário também uma pessoa melhor. O fato de dividir hospedagem ou até mesmo um traslado faz desse viajante alguém mais rico em cultura e mais tolerante com o próximo. Isso é fantástico.”

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