Veja dicas para garantir a segurança das mulheres viajantes
É preciso que corporações e viajantes se unam para reduzir os riscos
É fato que todo viajante corporativo corre riscos em sua trajetória, mas os perigos podem ser ainda maiores no caminho das mulheres que viajam a trabalho, afinal, além de assédio sexual elas podem ser vistas como alvos mais frágeis por pessoas mal-intencionadas.
Mas o que as empresas podem fazer para prevenir e solucionar esses riscos, além de evitar escolher hotéis em áreas consideradas perigosas? “Em primeiro lugar, as corporações precisam fornecer informações às viajantes, inclusive sobre as características do destino que estão visitando, o melhor meio de transporte neste local, os costumes e tradições, entre outras. Lembrando que as informações devem ser transmitidas não apenas antes da viagem, mas principalmente durante a mesma”, explica a gerente regional de Segurança da International SOS, Debora Rocha.
“É preciso também que as empresas ofereçam às viajantes uma linha de comunicação que funcione 24 horas por dia e sete dias por semana, e que tenham um plano de resposta para qualquer tipo de incidente. Para agilizar o tempo de resposta, as corporações devem ter à mão um plano de simulação de crise, com exercícios que ajudarão a descobrir onde estão os gaps, para assim poderem colocar à disposição das viajantes tecnologias e outros recursos que solucionem os problemas”, conta Debora.
CONHECER O PRÓPRIO PERFIL
Ainda segundo a gerente regional de Segurança da International SOS, é imprescindível que mulheres conheçam o próprio perfil de viajante e saibam quais são os seus pontos fracos e fortes. É possível conhecer este perfil por meio de perguntas como "já enfrentei situações no passado que hoje me deixam mais confiante para viajar ou é a primeira viagem a trabalho? Falo o idioma do país? Gosto de sair para jantar ou prefiro pedir um room service?" - e outras questões que ajudem viajantes a identificarem onde podem estar correndo maior risco.
Outra dica é escrever o nome do hotel onde a mulher vai ficar hospedada e tê-lo sempre à mão caso precise se comunicar ou pegar um táxi, ainda mais se a viajante não fala a língua do país visitado. É importante também ter na agenda do celular contatos de emergência, incluindo os da embaixada local.
“Acima de tudo, é importante não ser um alvo fácil e evitar passar a imagem de turista: caminhe com segurança e não tenha medo de falar não. A viajante também precisa confiar na sua intuição: caso desconfie que está sendo seguida, deve atravessar a rua, entrar numa loja, e se alguma coisa acontecer e ela for roubada, é importante não resistir e tentar manter a calma. No caso de assédio sexual, a viajante pode tentar chamar a atenção das pessoas em volta", sugere Debora.
Mas atitudes simples no dia a dia da viajante também podem ajudar bastante, como usar a trava da porta do quarto de hotel, que muitas esquecem, ou mesmo usar o calço da porta para travá-la por dentro.
Mas o que as empresas podem fazer para prevenir e solucionar esses riscos, além de evitar escolher hotéis em áreas consideradas perigosas? “Em primeiro lugar, as corporações precisam fornecer informações às viajantes, inclusive sobre as características do destino que estão visitando, o melhor meio de transporte neste local, os costumes e tradições, entre outras. Lembrando que as informações devem ser transmitidas não apenas antes da viagem, mas principalmente durante a mesma”, explica a gerente regional de Segurança da International SOS, Debora Rocha.
“É preciso também que as empresas ofereçam às viajantes uma linha de comunicação que funcione 24 horas por dia e sete dias por semana, e que tenham um plano de resposta para qualquer tipo de incidente. Para agilizar o tempo de resposta, as corporações devem ter à mão um plano de simulação de crise, com exercícios que ajudarão a descobrir onde estão os gaps, para assim poderem colocar à disposição das viajantes tecnologias e outros recursos que solucionem os problemas”, conta Debora.
CONHECER O PRÓPRIO PERFIL
Ainda segundo a gerente regional de Segurança da International SOS, é imprescindível que mulheres conheçam o próprio perfil de viajante e saibam quais são os seus pontos fracos e fortes. É possível conhecer este perfil por meio de perguntas como "já enfrentei situações no passado que hoje me deixam mais confiante para viajar ou é a primeira viagem a trabalho? Falo o idioma do país? Gosto de sair para jantar ou prefiro pedir um room service?" - e outras questões que ajudem viajantes a identificarem onde podem estar correndo maior risco.
Outra dica é escrever o nome do hotel onde a mulher vai ficar hospedada e tê-lo sempre à mão caso precise se comunicar ou pegar um táxi, ainda mais se a viajante não fala a língua do país visitado. É importante também ter na agenda do celular contatos de emergência, incluindo os da embaixada local.
“Acima de tudo, é importante não ser um alvo fácil e evitar passar a imagem de turista: caminhe com segurança e não tenha medo de falar não. A viajante também precisa confiar na sua intuição: caso desconfie que está sendo seguida, deve atravessar a rua, entrar numa loja, e se alguma coisa acontecer e ela for roubada, é importante não resistir e tentar manter a calma. No caso de assédio sexual, a viajante pode tentar chamar a atenção das pessoas em volta", sugere Debora.
Mas atitudes simples no dia a dia da viajante também podem ajudar bastante, como usar a trava da porta do quarto de hotel, que muitas esquecem, ou mesmo usar o calço da porta para travá-la por dentro.