Líderes corporativos divergem sobre prioridades nas viagens a negócios
De acordo com pesquisa da Amadeus, a discordância na própria empresa na hora de escolher as prioridades em viagens de negócios, como entre CEOs, CFOs e CIOs, pode resultar em despesas desnecessárias; veja com detalhes
Pode não surgir exatamente como uma surpresa, mas uma pesquisa realizada pela Amadeus, em parceria com a London School of Economics, demonstrou como diferentes setores dentro das empresas tendem a divergir sobre quais são as prioridades nas viagens de negócios. CEOs querem crescimento a todo custo, enquanto outros setores querem reduzir gastos, ou ainda aumentar a eficiência operacional de sua organização.
O relatório, chamado Managing Every Mile, retrata esse fenômeno. A empresa realizou a pesquisa com uma série de executivos C-Suite (os mais graduados da empresa, como CEO, CIO, CCO e CFO), sobre despesas de viagens de negócios e suas principais prioridades na hora de gerenciá-las, e de fato, conforme a área de atuação, os focos são diferentes.
"A pesquisa descobre que, através do gerenciamento proativo da T&E (Travel & Entertainment), usando melhores práticas e sistemas de TI automatizados, um grande impacto pode ser alcançado: o custo de processamento de uma transação pode ser reduzido em mais de metade; mais de 10% de economia pode ser alcançada através do uso de uma ferramenta de reservas on-line; a satisfação dos funcionários pode melhorar; pode ser identificado 20% mais fraudes do que em relatórios de despesas baseados em papéis, entre outros ", afirma a pesquisa.
O que impede esses avanços, segundo a pesquisa, é exatamente o contraste de abordagens dos diferentes departamentos de uma empresa. Os CEOs, na hora de citar as prioridades, escolheram, em sua maioria (85%), o crescimento a qualquer custo como primeira opção, enquanto redução de custos fica em destaque como segunda prioridade. Os CFOs e CPOs, responsáveis pelas finanças e produtos, respectivamente, votaram como prioridade a eficiência operacional (90%) como maior preocupação, e redução de custos (85%) como segunda. Os CHROs, responsáveis pelos recursos humanos, votaram em produtividade dos funcionários (65%) e crescimento da empresa (15%) como as maiores preocupações; e por fim, os CIOs, responsáveis pela parte informática da empresa, votaram principalmente em reduzir os riscos.
Para o site Skift, essa falta de alinhamento pode trazer despesas a mais para as corporações: em vez de se concentrar em controlar os gastos enquanto a empresa cresce, os custos geralmente aumentam pela falta de um plano para lidar com o aumento das viagens de negócios.
Por outro lado, ainda segundo a pesquisa, alguns pontos de concordância foram encontrados entre os departamentos da empresa. Entre eles, a prioridade em se investir nas reservas pelo próprio celular: 94% votaram como primeira opção no quesito tecnologia. Já quanto as despesas, 70% votaram na necessidade de se analisar todas as despesas de forma automatizada.
O relatório, chamado Managing Every Mile, retrata esse fenômeno. A empresa realizou a pesquisa com uma série de executivos C-Suite (os mais graduados da empresa, como CEO, CIO, CCO e CFO), sobre despesas de viagens de negócios e suas principais prioridades na hora de gerenciá-las, e de fato, conforme a área de atuação, os focos são diferentes.
"A pesquisa descobre que, através do gerenciamento proativo da T&E (Travel & Entertainment), usando melhores práticas e sistemas de TI automatizados, um grande impacto pode ser alcançado: o custo de processamento de uma transação pode ser reduzido em mais de metade; mais de 10% de economia pode ser alcançada através do uso de uma ferramenta de reservas on-line; a satisfação dos funcionários pode melhorar; pode ser identificado 20% mais fraudes do que em relatórios de despesas baseados em papéis, entre outros ", afirma a pesquisa.
O que impede esses avanços, segundo a pesquisa, é exatamente o contraste de abordagens dos diferentes departamentos de uma empresa. Os CEOs, na hora de citar as prioridades, escolheram, em sua maioria (85%), o crescimento a qualquer custo como primeira opção, enquanto redução de custos fica em destaque como segunda prioridade. Os CFOs e CPOs, responsáveis pelas finanças e produtos, respectivamente, votaram como prioridade a eficiência operacional (90%) como maior preocupação, e redução de custos (85%) como segunda. Os CHROs, responsáveis pelos recursos humanos, votaram em produtividade dos funcionários (65%) e crescimento da empresa (15%) como as maiores preocupações; e por fim, os CIOs, responsáveis pela parte informática da empresa, votaram principalmente em reduzir os riscos.
Para o site Skift, essa falta de alinhamento pode trazer despesas a mais para as corporações: em vez de se concentrar em controlar os gastos enquanto a empresa cresce, os custos geralmente aumentam pela falta de um plano para lidar com o aumento das viagens de negócios.
Por outro lado, ainda segundo a pesquisa, alguns pontos de concordância foram encontrados entre os departamentos da empresa. Entre eles, a prioridade em se investir nas reservas pelo próprio celular: 94% votaram como primeira opção no quesito tecnologia. Já quanto as despesas, 70% votaram na necessidade de se analisar todas as despesas de forma automatizada.
*Fonte: Skift