Beatrice Teizen   |   09/12/2019 09:00

Gestão de viagens corporativas é prejudicada por métricas confusas

Um estudo publicado pela Acte, em parceria com a BCD Travel, revela que as métricas mais adequadas para avaliar o sucesso de uma viagem permanecem incompreendidos

Os gestores de viagens estão sempre trabalhando para melhorar a experiência de viagem para suas organizações e funcionários. Um novo estudo publicado pela Acte, em parceria com a BCD Travel, revela que as métricas mais adequadas para avaliar o sucesso da experiência holística do deslocamento permanecem incompreendidas e, como resultado, crucialmente subutilizadas.

Shutterstock
viajante corporativo,viagens corporativas,negócios
viajante corporativo,viagens corporativas,negócios
Segundo o levantamento, gastos e economias continuam sendo a forma de medição mais acatadas, com 91% dos gestores fazendo uso desses dados para informar seus programas de viagens. Os travel managers também acompanham de forma consistente as estatísticas de reservas (84%).

No entanto, os profissionais querem uma visão mais abrangente de seus programas. Eles estão alinhados sobre os dados que desejam usar para mensurar o sucesso dos seus programas – 52% afirmam que fatores de medição como o sucesso da viagem e o atrito do viajante podem ajudar a organização a entender melhor as necessidades de quem viaja, além de melhorar os serviços (47%) e a conformidade com as políticas (37%).

"Diferentemente das medições financeiras tradicionais, esses tipos de métricas representam um desafio único para os buyers. Inerentemente, eles são subjetivos para o viajante e não existe para eles uma definição única no setor, o que dificulta a medição", diz a diretora sênior de Pesquisa e Inovação da TMC, Miriam Moscovici.

BARREIRAS À MUDANÇA PERSISTEM

De acordo com os gestores, a falta de dados confiáveis é um obstáculo importante para avaliar melhor a qualidade nas viagens corporativas. Quase dois terços (62%) dos entrevistados acham que muitas métricas são difíceis de se mensurar com precisão, com as informações disponíveis podendo ser fragmentadas (29%) e não confiáveis (21%). Como resultado, os compradores precisam tirar conclusões a partir de conjuntos de dados incompletos, criando uma maior margem de erro ao fazer mudanças no programa de viagens.

No entanto, quando se trata de medições mais genéricas, como o sucesso da viagem, atualmente os travel managers confiam no feedback de declarações dos viajantes. Infelizmente, os entrevistados consideram esse método de coleta de dados particularmente duvidoso – 40% dizem que ele pode ser enganoso e 33% dizem que tendem a receber uma baixa taxa de resposta às solicitações de feedback dos viajantes.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados