Beatrice Teizen   |   19/09/2019 11:34

Área de viagens e RH precisam ter relação construtiva

A BCD Travel está realizando na manhã de hoje, no Palácio Tangará, em São Paulo, o Elite Partners Meeting e discute temas, como aproximação do RH com viagens

A BCD Travel está realizando na manhã de hoje (19), no Palácio Tangará, em São Paulo, a segunda edição do Elite Partner’s Meeting. O encontro reúne parceiros, clientes e prospects da TMC para discutir novidades, tendências e cases de sucesso da indústria de viagens corporativas, além de ampliar o networking entre os parceiros.

Um dos temas debatidos foi a aproximação da área de viagens com o departamento de recursos humanos da empresa. Segundo pesquisa realizada pela BCD com 80 gestores de viagens, menos de 1/3 fala com frequência com o RH, quase 60% nunca compartilham dados e somente 9% fornecem informações de viagem regularmente.

Emerson Souza
Gabriel Domingues, da BCD Travel
Gabriel Domingues, da BCD Travel
“É preciso criar uma relação construtiva, com ambos os lados fornecendo informações e detalhes sobre a viagem e sobre o viajante. Marcar reuniões bimestrais, estabelecer um diálogo frequente, um verdadeiro relacionamento entre gestor de viagens e RH”, diz o diretor de Vendas da BCD Travel Brasil, Gabriel Domingues.

A área de recursos humanos tem como principais prioridades aquisição de talentos, desenvolvimento e treinamento, cultura, marca e reputação, salários e benefícios, entre outras. Onde entram as viagens corporativas? Por que elas não estão entre as principais preocupações?

“Um dos fatores para isso é a falta de processos de colaboração, mas isso pode ser facilmente corrigido por meio de conversas agendadas. Outro ponto também é a existência de sistemas separados de viagens e RH, além de muitos stakeholders e unidades de negócios. E, em certos casos, o departamento não vê valor”, afirma Domingues.

Mas, com 83% dos viajantes frequentes considerando a política de viagens tão importante quanto salários e benefícios – uma das prioridades do RH –, por que não trabalhar em conjunto? A área de recursos humanos gasta quase 2/3 do tempo buscando talentos, então, saber que a empresa tem uma política que se adapta às necessidades do candidato pode ajudar a diminuir esse prazo. “O RH deve saber que ele também pode usar o documento como uma ferramenta para fazer o seu trabalho”, finaliza.

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