Veja como o gestor pode evitar a redução do orçamento de viagens
Já passou da hora de enxergar a viagem como um investimento - e não um gasto
A pressão sobre os orçamentos de viagens não costuma ser pouca dentro das empresas, ainda mais por parte da diretoria financeira. E ela não deixa de ter razão, afinal, as despesas com viagens estão entre os cinco principais gastos das corporações. Sendo assim, como os gestores podem defender esse orçamento?
Antes de tudo, na opinião do diretor de Dados Científicos da CWT, Eric Tyree, é preciso enxergar a viagem como um investimento com retorno - e não apenas custo. Esse é um bom argumento para apresentar a um diretor financeiro. O outro é mostrar de que forma a viagem a negócios ajuda a estratégia da empresa, e quanto mais claros e concretos forem os exemplos, melhor. No entanto, é possível ir mais longe e medir o ROI de viagem diretamente, em termos quantificáveis. Por exemplo, demonstrando a relação entre despesas de viagem e receita, o que ajuda não só a proteger os orçamentos de viagem, como também a expandi-los.
“A chave é combinar os dados de viagem tradicionais (hotel, aéreo e despesas) com RH, finanças corporativas e outras fontes de dados, permitindo que a política de viagens seja vista como parte do todo”, explica Tyree, ressaltando que se for possível obter um histórico de dados dos últimos anos, melhor.
O processo acima pode ser repetido para outros KPIs corporativos ou departamentais, tais como crescimento, eficiência operacional, eficácia e outras áreas que apresentem dados quantificáveis disponíveis.
“Para muitas empresas, a viagem é a ferramenta com a qual uma grande proporção de negócios e operações é conduzida. No entanto, como é muitas vezes vista como um custo e não um investimento, as chances de o orçamento ser podado é grande. Com a aplicação dos procedimentos citados acima, é possível reverter essa situação”, conclui Tyree.
*Fonte: Blog da CWT