Beatrice Teizen   |   14/07/2021 15:25
Atualizada em 14/07/2021 15:34

Eventos digitais possibilitaram a fragmentação de audiência

Painel do Inteegra Innovation abordou como empresas de diferentes indústrias estão agindo com os encontros

Qual o futuro dos eventos digitais nos diferentes segmentos e o que as empresas esperam sobre como seus encontros serão realizados no futuro? As companhias precisaram se reinventar e criar novas formas de engajar parceiros e clientes, apresentar conteúdos, treinar funcionários e lançar novos produtos. A resistência aos eventos virtuais foi colocada de lado e muito se aprendeu.

PANROTAS / Emerson Souza
Painel com Anderson Arruda, da Nestlé, e Rodrigo Cezar, da Roche, foi mediado por Dayse Taiar, da Inteegra
Painel com Anderson Arruda, da Nestlé, e Rodrigo Cezar, da Roche, foi mediado por Dayse Taiar, da Inteegra
“Resistimos um pouco para aproveitar tudo que a tecnologia já oferecia. Agora, vemos que temos facilidades e possibilidades de, em qualquer lugar do mundo e a qualquer momento, transmitir conteúdos, realizar treinamentos e fazer qualquer tipo de conexão por meio das plataformas. E isso não volta mais. Claro que há a saudade, a vontade de estar próximo, as experiências que precisam ir além dos cinco sentidos, por isso, precisamos escolher melhor aquilo que podemos transportar para o universo on-line e o que precisa ser exclusivo do presencial. O formato híbrido, principalmente, vamos explorar cada vez melhor”, conta o gerente de Efetividade e Desenvolvimento na Nestlé, Anderson Arruda, durante painel do Inteegra Innovation.

É neste sentido que eventos como este, da Inteegra, são importantes. Para trazer ensinamentos e experiências de diferentes indústrias e pessoas, compartilhamento de situações e aprendizados e, principalmente, de informações úteis, deixando de lado a questão de concorrência e centralização de insights.

“Estamos muitos conectados hoje em dia, mas ainda nos mantemos muito nas nossas bolhas. Momentos como esse são fundamentais para sairmos delas. É importante dizer também que ainda não sabemos nada sobre eventos híbridos, estamos engatinhando nesse modelo. Não podemos ter a falsa impressão de que temos o domínio, o desafio ainda é muito maior. Por isso que o conceito de estratégia aberta é tão importante. Não podemos mais deixá-la a sete chaves. Ela tem de ser cada vez mais aberta e feita com os parceiros de mercado”, pontua o gestor de Viagens e Eventos para América Latina da Roche, Rodrigo Cezar.

SEGMENTAÇÃO
Uma coisa que os eventos híbridos e digitais também possibilitaram foi a segmentação de temas e conteúdo por audiências-chave. Ficou clara a importância ainda maior de saber o que se está falando e para quem está falando, principalmente em tempos de telas a todo instante e obstáculos para prender a atenção. A necessidade de pensar e focar em cada persona distinta ficou ainda mais latente.

“Conseguimos segmentar e colocar em um evento aquele público de perfil específico. É ter a capacidade de fragmentar e atuar muito precisamente com a audiência que queremos trabalhar. Sem deixar de lado a necessidade de deixar o conteúdo atraente e que realmente faça sentido para quem está assistindo”, afirma Arruda.

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