Beatrice Teizen   |   01/08/2018 15:03

Acte Rio: Espaços para eventos e engajamento estão mudando

Antigamente, a jornada do participante no evento era passiva.

A segunda sessão principal do Acte Abroad Summit Rio contou com bate-papos com diferentes profissionais do mercado sobre temas diversos da indústria de viagens e eventos corporativos, como espaços para eventos, engajamento, captação de dados e relacionamento entre empresa e redes hoteleiras.

Marluce Balbino
Alberto Moane, da Alatur JTB, Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotels & Resorts, e Igor Tobias, do MCI Group
Alberto Moane, da Alatur JTB, Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotels & Resorts, e Igor Tobias, do MCI Group
Antigamente, a jornada do participante no evento era passiva, tinha uma programação e era necessário segui-la. Hoje, os eventos são interativos, é possível escolher qual conteúdo assistir, fazer perguntas e comentários em tempo real, entre outros. Como um espaço, principalmente um novo, está se adaptando a esse novo mundo?

“A participação está cada vez mais voltada à experiência. Engajamos o participante sempre mais e sem tecnologia não seria possível. Mas não adianta o organizador pensar em tudo isso e o espaço não dar esse suporte, não ter infraestrutura de internet. Nosso conceito é facilitar a vida do meeting planner para que o evento funcione de maneira 360”, afirma a diretora comercial e de Marketing do Royal Palm Hotels & Resorts, Ana Luiza Masagão.

Marluce Balbino
Greice Dantas, da Merck
Greice Dantas, da Merck
E quanto ao retorno do engajamento de quem participa do evento? Anos atrás, o principal era ter resultados apenas financeiros, mas hoje em dia essa questão mudou. Com as novas gerações e novas exigências, curtidas na página da rede social e perguntas ao palestrante durante o próprio evento, por exemplo, valem muito.

“Para medir isso, o essencial é ter aplicativos mobile. As ferramentas te dão a possibilidade de saber o que está acontecendo em real time, se eles estão gostando, se estão postando sobre. Isso permite ter uma ideia geral do ritmo do evento ou se o objetivo está sendo cumprido”, explica o vice-presidente executivo da Alatur JTB, Alberto Moane.

Neste sentido há também a relação entre empresa que faz o evento e fornecedor, no caso a hotelaria. De que forma o relacionamento entre ambos os lados pode melhorar? Segundo a gerente de Sourcing da Merck, Greice Dantas, no passado o contato era maior, mas, com os anos, ele foi ficando mais nas mãos da agência.
Marluce Balbino
Rodrigo Napoli, da GJP Hotels
Rodrigo Napoli, da GJP Hotels

“Precisamos retomar. Saber como o hotel pode contribuir com a minha estratégia, fidelizar os parceiros de maneira que eles possam ajudar neste quesito. Minha estratégia para o próximo ano é ter essa proximidade com o parceiro final”, conta.

O novo diretor de Vendas do GJP Hotels, Rodrigo Napoli, é da opinião também de que, além do relacionamento, é preciso estar atento a quando o evento acaba. “O pós é extremamente importante. É fundamental para a continuidade dos negócios e para a melhoria da prestação de serviço”, finaliza.

O Portal PANROTAS é media partner do Acte Abroad Summit Rio

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