Mais corporativa, WTM espera manter resultados de 2017
A feira adotou uma posição "conservadora" em relação a crescimento ante 2017.
A sexta edição da WTM Latin America irá marcar um recomeço para a feira. Evento cada vez mais consolidado no calendário brasileiro da indústria de viagens, a feira acontecerá logo após a não renovação de contrato com a Braztoa, entidade responsável por ter um amplo espaço com cerca de 30 a 40 associados em seus primeiros cinco anos.
Com a desassociação de ambas as partes, o encontro B2B seguirá de maneira independente e trabalha na prospecção de operadores para a Tour Operators Area, terreno que irá ocupar o antigo espaço da Braztoa.
Até o momento, são 25 empresas confirmadas, dos quais 22 são membros da associação de operadores. Fala-se em fechar contrato com 32 empresas para ocuparem o terreno da planta até 3 de abril.
Há ainda 15 operadoras internacionais com estande próprio dentro do encontro. Entre as brasileiras, a Flytour MMT terá um estande significativamente grande e seu presidente, Michael Barkoczy, esteve presente para dar mais força ao segmento.
DE OLHO NOS NEGÓCIOS
A feira aposta em maior presença do corporativo para dar uma grande guinada. Até o ano passado, o espaço era praticamente ocupado pela Abracorp, a Associação Brasileira de Viagens Corporativas. Em 2018, porém, entidades como Alagev, GBTA e grupo TMG serão responsáveis por preencher uma programação completa durante os três dias de evento.
“Desde que assumi a feira, há pouco mais de um ano, fiz questão de escutar muito os nossos clientes e saber a necessidade deles. E ouvi que eles queriam mais corporativo”, disse Luciane, justificando o investimento massivo no segmento. “Mas não vamos ser uma feira corporativa. O lazer também vai estar lá”, ressaltou.
Para este ano, no entanto, o discurso adotado pelos organizadores é mais pé no chão. Segundo a própria Luciane, é ideal manter os resultados gerados ano passado. Qualquer crescimento é encarado como além das expectativas e, ainda, deve ser de menor expressão, na casa dos 5%.
Em seu quinto ano no Brasil, a WTM Latin America reuniu cerca de 600 expositores, 7.748 visitantes únicos, alta de 18% em relação a 2016, e gerou um total de US$ 374 milhões em negócios, mais de R$ 1 bilhão na conversão para a moeda brasileira.
O presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Fernando Fischer, tem praticamente o mesmo tempo de casa de Luciane. A empresa por trás da organização da feira de viagens é só elogios ao encontro entre fornecedores, compradores e agentes de viagens.
“A WTM é um case que nos ensina constantemente como se renovar. É o melhor caso que temos [na Reed] de trabalho globalmente em nosso portfólio. Nós questionamos o conceito de espaço de metros quadrados. É algo que me incomoda e levo para o futuro. Temos uma tara e obsessão por matchmaking, ou seja, gerar negócios”, avaliou ele.
MAIS AGENTES
A Interamerican Network é a responsável por trazer agentes de todo o Brasil para a feira. Se no ano passado, as caravanas aéreas e rodoviárias trouxeram 600 profissionais, para 2018 a meta estipulada é de 700. E a diretora executiva da empresa, Danielle Roman, já fala em ultrapassar essa marca.
Para embarcar profissionais qualificados, três empresas ajudam nesse tipo de "filtro": a Travel Ace, Rextur Advance e Flytour MMT. Para Barkoczy, aliás, juntar-se à WTM Latin America é uma forma de valorizar ainda mais esse integrante da cadeia de viagens.
“Eu digo que a WTM faz um grande evento B2B e nós, com o Hiper Feirão, fazemos um grande evento B2C. Aqui também é uma oportunidade para nós falarmos fornecedores e fazer negócios. Nós, operadores, temos ‘obrigação’ de participar da feira”, afirmou.
A WTM Latin America acontecerá em São Paulo, no Expo Center Norte, de 3 a 5 de abril.
Com a desassociação de ambas as partes, o encontro B2B seguirá de maneira independente e trabalha na prospecção de operadores para a Tour Operators Area, terreno que irá ocupar o antigo espaço da Braztoa.
Até o momento, são 25 empresas confirmadas, dos quais 22 são membros da associação de operadores. Fala-se em fechar contrato com 32 empresas para ocuparem o terreno da planta até 3 de abril.
Há ainda 15 operadoras internacionais com estande próprio dentro do encontro. Entre as brasileiras, a Flytour MMT terá um estande significativamente grande e seu presidente, Michael Barkoczy, esteve presente para dar mais força ao segmento.
DE OLHO NOS NEGÓCIOS
A feira aposta em maior presença do corporativo para dar uma grande guinada. Até o ano passado, o espaço era praticamente ocupado pela Abracorp, a Associação Brasileira de Viagens Corporativas. Em 2018, porém, entidades como Alagev, GBTA e grupo TMG serão responsáveis por preencher uma programação completa durante os três dias de evento.
“Desde que assumi a feira, há pouco mais de um ano, fiz questão de escutar muito os nossos clientes e saber a necessidade deles. E ouvi que eles queriam mais corporativo”, disse Luciane, justificando o investimento massivo no segmento. “Mas não vamos ser uma feira corporativa. O lazer também vai estar lá”, ressaltou.
Para este ano, no entanto, o discurso adotado pelos organizadores é mais pé no chão. Segundo a própria Luciane, é ideal manter os resultados gerados ano passado. Qualquer crescimento é encarado como além das expectativas e, ainda, deve ser de menor expressão, na casa dos 5%.
Em seu quinto ano no Brasil, a WTM Latin America reuniu cerca de 600 expositores, 7.748 visitantes únicos, alta de 18% em relação a 2016, e gerou um total de US$ 374 milhões em negócios, mais de R$ 1 bilhão na conversão para a moeda brasileira.
O presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Fernando Fischer, tem praticamente o mesmo tempo de casa de Luciane. A empresa por trás da organização da feira de viagens é só elogios ao encontro entre fornecedores, compradores e agentes de viagens.
“A WTM é um case que nos ensina constantemente como se renovar. É o melhor caso que temos [na Reed] de trabalho globalmente em nosso portfólio. Nós questionamos o conceito de espaço de metros quadrados. É algo que me incomoda e levo para o futuro. Temos uma tara e obsessão por matchmaking, ou seja, gerar negócios”, avaliou ele.
MAIS AGENTES
A Interamerican Network é a responsável por trazer agentes de todo o Brasil para a feira. Se no ano passado, as caravanas aéreas e rodoviárias trouxeram 600 profissionais, para 2018 a meta estipulada é de 700. E a diretora executiva da empresa, Danielle Roman, já fala em ultrapassar essa marca.
Para embarcar profissionais qualificados, três empresas ajudam nesse tipo de "filtro": a Travel Ace, Rextur Advance e Flytour MMT. Para Barkoczy, aliás, juntar-se à WTM Latin America é uma forma de valorizar ainda mais esse integrante da cadeia de viagens.
“Eu digo que a WTM faz um grande evento B2B e nós, com o Hiper Feirão, fazemos um grande evento B2C. Aqui também é uma oportunidade para nós falarmos fornecedores e fazer negócios. Nós, operadores, temos ‘obrigação’ de participar da feira”, afirmou.
A WTM Latin America acontecerá em São Paulo, no Expo Center Norte, de 3 a 5 de abril.