Confira dicas para o gestor não errar na distribuição terrestre
Com tantas opções de soluções de distribuição terrestre, muitas vezes é difícil fazer essa escolha
- No que diz respeito à hotelaria, vemos hoje uma profusão de soluções de distribuição (seja com intermediários ou conexão direta com os hotéis). Sendo assim, o ideal é atrelar a estratégia-macro de compras de viagens (escolher uma TMC flexível e que se ajuste às necessidades do cliente, e não o contrário; selecionar um OBT e um GDS também flexíveis; ou ter um sistema de compra direta) aos intermediários de conteúdo de hotéis que se deseja ter. “Hoje já é possível que os gestores negociem com os hotéis o custo da distribuição, seja por meio dos tradicionais GDSs ou via soluções novas, que são mais baratas – com isso, tem-se um share of profit, o hotel economiza em uma de suas linhas de custos e o cliente tem mais um pouco de redução nas tarifas às quais tem acesso – seja a BAR, a negociada ou a do próprio canal intermediário”, explica Loureiro.
- Lembrar que dentro da demanda de hospedagens existem as reservas de longa estadia, geralmente mais significativas do que se imagina e/ou se lembra. "É importante ter parceiros específicos para isso, os quais muitas vezes não estão nos OBTs e nem nas prateleiras das TMCs (flats e apart-hotéis para expatriados, projetos, fase de abertura de fábricas, implantação de softwares etc).
- Quando se trata de locação de veículos, transporte executivo terrestre e táxis/aplicativos de carona compartilhada, há poucas soluções que reúnam todos estes fornecedores em um único local e tudo está ainda muito distante dos OBTs e da maioria das TMCs (exceto na área de eventos das mesmas), ao contrário dos novos distribuidores da hotelaria. "Por isso, minha dica aos gestores é criar uma matriz de fornecedores de cada subcategoria mencionada acima e realizar processos de strategic sourcing em cada uma delas, sempre em concordância com a política de viagens", explica o travel manager da Philips.