Renato Machado   |   03/11/2016 19:52

Trade baiano é contra mudança de Centro de Convenções

O Centro de Convenções da Bahia (CCB), localizado em Salvador, desabou no final de setembro passado. Fechado por um ano para reformas, o equipamento abriria em novembro. Diante da situação, órgão públicos, políticos e o trade local iniciaram u

Imagem do Centro de Convenções da Bahia após o desabamento de parte da estrutura
Imagem do Centro de Convenções da Bahia após o desabamento de parte da estrutura

Parte do Centro de Convenções da Bahia (CCB), localizado em Salvador, desabou no final de setembro passado, quando o equipamento já estava fechado há mais de um ano para reformas. Diante da situação, órgão públicos, políticos e o trade local iniciaram uma movimentação para definir o futuro do local.

O Conselho Baiano de Turismo (CBTur), que reúne todas as associações do setor no Estado, chegou a conseguir, com 39 deputados federais da Bahia, a aprovação de uma emenda no valor de R$ 100 milhões para a reforma do centro de convenções. No entanto, os órgãos responsáveis pela administração do CCB flertam com a possibilidade de construir um centro de convenções em outro local.

Alguns dias após o incidente, o secretário de Estado de Turismo da Bahia, José Alves Peixoto, afirmou que “nós desistimos desse centro e já acertamos isso com o Estado. Iremos construir um novo e esperamos entregá-lo até 2018”.

O CBTur, por meio de nota assinada por seu presidente, Luiz Augusto Leão, decidiu se posicionar contra o possível projeto. A entidade defende a manutenção do local onde o prédio desabou, por ser uma área “que conta com um amplo terreno dentro do vetor de crescimento da capital, é ponto central dos hotéis na área urbana da cidade, com facilidade de acessos, e está localizado a meio caminho do aeroporto internacional."

Por isso, Augusto Leão afirma que, “caso o atual Centro de Convenções seja demolido por decisão de uma perícia técnica, que um outro seja construído na mesma área." Para defender seu ponto, o CBTur afirma que a região deixou de ganhar cerca de R$ 500 milhões de congressos já agendados e pela dificuldade de captar novos eventos.

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