Malha regional da Gol pode crescer com cia de táxi aéreo
Empresa iniciou conversas com Latam, Avianca e Azul, mas foi com a Gol que o projeto prosperou.
A malha aérea regional da Gol poderá ser ampliada nos próximos meses. Isso porque a transportadora, responsável pelo maior share doméstico, tem trabalhado com a empresa de táxi aéreo Twoflex para poder alcançar novos mercados difíceis de serem atingidos.
A negociação de voos complementares já tem sido discutida há meses e até um voo-teste foi feito no início do ano passado, entre os aeroportos de Porto Alegre e Bagé, a mais de 375 quilômetros da capital gaúcha.
Como as conversas estão em andamento, ainda é difícil traçar mais detalhes dessa parceria. O que sabe até agora é o uso de aeronaves turboélice Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove passageiros, que compõem a frota de 18 aviões da Twoflex. Em princípio, os destinos pensados são do Sul, mas esses mercados com demanda de passageiros podem expandir.
A venda de passagens seria feita exclusivamente pela Gol, uma vez que o desenvolvimento de um sistema de comercialização de bilhetes seria custoso para a Twoflex, e não faz parte do core business da empresa de charteres. Ainda não se sabe se as aeronaves utilizadas nos voos seriam adesivadas com o logotipo da transportadora presidida por Paulo Kakinoff.
Para presidente da empresa de táxi aéreo, Rui Aquino, a chegada nessas praças aumenta as oportunidades de expansão para cidades vizinhas. “Esse acordo está previsto para março. Vamos começar pelo Rio Grande do Sul e Bagé é uma das cidades. Podem ser cinco cidades ou 200”, confirmou o mandatário.
Ele ainda revela que chegou a conversar com os presidentes das quatro grandes aéreas brasileiras – Latam, Azul, Avianca Brasil e a própria Gol, mas apenas a última demonstrou maior interesse em dar seguimento ao projeto. Vale lembrar que a Azul é uma das que mais cresce em faturamento nos dados consolidados da Abracorp justamente pela pulverização de destinos pelo interior do Brasil, onde as outras não alcançam.
“Nós não entramos com nada. O risco de perdermos é zero. Quem pagar a conta a gente fecha”, resumiu, concluindo que sua empresa obtém um lucro de 10% nesse acordo.
A empresa já voa nesse modelo de operação complementar com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, a Codemig. Ao todo, a Twoflex voa para 17 cidades do Estado mineiro, tendo como hub o aeroporto de Pampulha. O contrato de ambas encerra em agosto, com a possibilidade de renovação.
QUEM SÃO ELES?
Nome pouco presente na indústria, a Twoflex se estabeleceu na cidade de Jundiaí (SP) no táxi aéreo e em cargas. O volume do transporte de produtos, aliás, é responsável por 80% dos negócios da empresa, enquanto os 20% restantes são destinados a passageiros. A companhia está presente em mais de 170 cidades do Brasil.
Para voar em um Caravan o passageiro desembolsa ao menos R$ 700 no trecho. Os passageiros geralmente são corporativos, de médicos a desembargadores, como disse Aquino. Entre as muitas toneladas transportadas estão itens de montadoras, autopeças e laboratórios.
A negociação de voos complementares já tem sido discutida há meses e até um voo-teste foi feito no início do ano passado, entre os aeroportos de Porto Alegre e Bagé, a mais de 375 quilômetros da capital gaúcha.
Como as conversas estão em andamento, ainda é difícil traçar mais detalhes dessa parceria. O que sabe até agora é o uso de aeronaves turboélice Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove passageiros, que compõem a frota de 18 aviões da Twoflex. Em princípio, os destinos pensados são do Sul, mas esses mercados com demanda de passageiros podem expandir.
A venda de passagens seria feita exclusivamente pela Gol, uma vez que o desenvolvimento de um sistema de comercialização de bilhetes seria custoso para a Twoflex, e não faz parte do core business da empresa de charteres. Ainda não se sabe se as aeronaves utilizadas nos voos seriam adesivadas com o logotipo da transportadora presidida por Paulo Kakinoff.
Para presidente da empresa de táxi aéreo, Rui Aquino, a chegada nessas praças aumenta as oportunidades de expansão para cidades vizinhas. “Esse acordo está previsto para março. Vamos começar pelo Rio Grande do Sul e Bagé é uma das cidades. Podem ser cinco cidades ou 200”, confirmou o mandatário.
Ele ainda revela que chegou a conversar com os presidentes das quatro grandes aéreas brasileiras – Latam, Azul, Avianca Brasil e a própria Gol, mas apenas a última demonstrou maior interesse em dar seguimento ao projeto. Vale lembrar que a Azul é uma das que mais cresce em faturamento nos dados consolidados da Abracorp justamente pela pulverização de destinos pelo interior do Brasil, onde as outras não alcançam.
“Nós não entramos com nada. O risco de perdermos é zero. Quem pagar a conta a gente fecha”, resumiu, concluindo que sua empresa obtém um lucro de 10% nesse acordo.
A empresa já voa nesse modelo de operação complementar com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, a Codemig. Ao todo, a Twoflex voa para 17 cidades do Estado mineiro, tendo como hub o aeroporto de Pampulha. O contrato de ambas encerra em agosto, com a possibilidade de renovação.
QUEM SÃO ELES?
Nome pouco presente na indústria, a Twoflex se estabeleceu na cidade de Jundiaí (SP) no táxi aéreo e em cargas. O volume do transporte de produtos, aliás, é responsável por 80% dos negócios da empresa, enquanto os 20% restantes são destinados a passageiros. A companhia está presente em mais de 170 cidades do Brasil.
Para voar em um Caravan o passageiro desembolsa ao menos R$ 700 no trecho. Os passageiros geralmente são corporativos, de médicos a desembargadores, como disse Aquino. Entre as muitas toneladas transportadas estão itens de montadoras, autopeças e laboratórios.