Hotéis ainda são barreira para cartão corporativo
O Grupo TX acaba de divulgar uma pesquisa com empresas de vários segmentos para identificar aspectos ligados aos meios de pagamentos de viagens corporativas. A pesquisa teve 92 respostas e inclui avaliações como a adoção do cartão corporativo no pagamento de passagens aéreas, a existência de barrei
O Grupo TX acaba de divulgar uma pesquisa com empresas de vários segmentos para identificar aspectos ligados aos meios de pagamentos de viagens corporativas. A pesquisa teve 92 respostas e inclui avaliações como a adoção do cartão corporativo no pagamento de passagens aéreas, a existência de barreiras na hotelaria para se chegar a esse nível de adesão e a tendência de se ter em um único relatório a documentação digitalizada da viagem.
Segundo Walter Teixeira, do Grupo TX, a aviação saiu na frente na questão do pagamento com cartão corporativo, especialmente devido a três fatores: investimentos massivos dos bancos na melhoria de informações gerenciais; pouca quantidade de fornecedores (o segmento aéreo nacional é altamente concentrado, com apenas quatro players principais) e foco nas agências de viagens (TMCs) como importante canal de distribuição e de convencimento dos clientes.
“Para que o pagamento de hotéis atinja este mesmo cenário, algumas barreiras devem ser ultrapassadas e as boas práticas potencializadas”, disse Teixeira. Confira abaixo:
O último dado do IEVC, produzido pela Alagev, aponta para um volume de aproximadamente R$ 13 bilhões gastos com hospedagens corporativas em 2015. Já a Abracorp pontua que apenas 25% deste volume é pago com cartão corporativo. Esta pesquisa, atrelada à dinâmica do mercado, corrobora para “a enorme oportunidade existente, não só para os bancos, mas para outros players que queiram obter uma fatia deste grande volume”.
No caso dos relatórios a falta de um produto que considere todas as peculiaridades da cadeia produtiva e a crise econômica são, segundo a pesquisa, entraves para a adesão maior das empresas.
A pesquisa revela que um terço dos respondentes não utilizam qualquer ferramenta de prestação de contas, contribuindo em custos operacionais desnecessários e um provável descontrole.
“Observa-se também tendência de adoção de um OBT (on-line booking tool) como ferramenta para a pesquisa e compra de viagens, conforme informam 65% dos respondentes. Contudo, apesar desta tendência, muitos ainda utilizam outros colaboradores, em especial as secretárias, para efetivarem suas reservas, o que denota uma oportunidade de melhoria importante”, analisa Teixeira.
“Finalmente, a pesquisa demonstra que boa parte das empresas carece de informações consistentes, motivo pelo qual a figura de um gestor de viagens ‘antenado’ com as boas práticas se faz necessária para a adiminstração mais eficaz dessas despesas, uma vez que as ferramentas utilizadas pela cadeia produtiva do setor ainda possuem pouca integração entre si”.
Veja mais resultados da pesquisa abaixo: