Google adota "postura agressiva" em busca de voos
Como forma de marcar sua posição no mercado turístico, o Google Flights tem atuado de forma cada vez mais agressiva no último ano.
Como forma de marcar sua posição no mercado turístico, o Google Flights tem atuado de forma cada vez mais agressiva no último ano. Uma reportagem publicada pelo site Skift indica que um dos movimentos realizados pela plataforma nesse sentido é interceptar pesquisas dos consumidores por voos no mecanismo de busca.
Quando a pesquisa é realizada por voos nos Estados Unidos, incluindo o nome de uma empresa específica, um resultado do Google Flights aparece como primeira opção ao invés de resultados que levam diretamente ao site da companhia ou de OTAs que realizem a venda dos bilhetes aéreos. No Brasil, em teste feito pelo Portal PANROTAS reproduzido abaixo, o mesmo acontece.
De acordo com a reportagem do Skift, o Google estaria fazendo isso "para ganhar mais dinheiro na referência mais específica (um resultado de pesquisa de voo), que vale mais do que uma referência de marca genérica". Tais resultados também aparecem com pesquisas realizadas com cidades ou aeroportos específicos.
O movimento do Google nos Estados Unidos acontece desde 2015, seguindo o raciocínio de que os viajantes que buscam o nome de uma aérea específica são mais propensos a comprar um bilhete. O Skift destaca somente um caso em que a pesquisa não segue a mesma lógica: a American Airlines. Buscas com o nome da AA trazem como resultado links diretos e orgânicos para o site da companhia. A reportagem indica que a empresa tem sido "extremamente protetora com sua propriedade intelectual" e já entrou com vários processos contra os metabuscadores.
De acordo com a publicação do Skift, o Google e suas companhias aéreas parceiras não estão divulgando como o Google é compensado pelas aéreas no Google Flights. Além disso, ainda há dúvidas em relação ao retorno que tais "desvios" nas pesquisas poderão trazer para as companhias aéreas.
A estratégia adotada com o Google Flights seria mais agressiva do que aquela feita pelo produto de hotéis do Google. Pesquisas sobre hotéis de redes específicas resultam, em primeiro lugar, em links orgânicos não remunerados. A unidade do Google Hotel Ads aparece como segundo resultado.
Quando a pesquisa é realizada por voos nos Estados Unidos, incluindo o nome de uma empresa específica, um resultado do Google Flights aparece como primeira opção ao invés de resultados que levam diretamente ao site da companhia ou de OTAs que realizem a venda dos bilhetes aéreos. No Brasil, em teste feito pelo Portal PANROTAS reproduzido abaixo, o mesmo acontece.
De acordo com a reportagem do Skift, o Google estaria fazendo isso "para ganhar mais dinheiro na referência mais específica (um resultado de pesquisa de voo), que vale mais do que uma referência de marca genérica". Tais resultados também aparecem com pesquisas realizadas com cidades ou aeroportos específicos.
O movimento do Google nos Estados Unidos acontece desde 2015, seguindo o raciocínio de que os viajantes que buscam o nome de uma aérea específica são mais propensos a comprar um bilhete. O Skift destaca somente um caso em que a pesquisa não segue a mesma lógica: a American Airlines. Buscas com o nome da AA trazem como resultado links diretos e orgânicos para o site da companhia. A reportagem indica que a empresa tem sido "extremamente protetora com sua propriedade intelectual" e já entrou com vários processos contra os metabuscadores.
De acordo com a publicação do Skift, o Google e suas companhias aéreas parceiras não estão divulgando como o Google é compensado pelas aéreas no Google Flights. Além disso, ainda há dúvidas em relação ao retorno que tais "desvios" nas pesquisas poderão trazer para as companhias aéreas.
A estratégia adotada com o Google Flights seria mais agressiva do que aquela feita pelo produto de hotéis do Google. Pesquisas sobre hotéis de redes específicas resultam, em primeiro lugar, em links orgânicos não remunerados. A unidade do Google Hotel Ads aparece como segundo resultado.
*Fonte: Skift