Igualdade de gênero será atingida em 2186, diz pesquisa
O mercado de trabalho continua cultivando a desigualdade entre homens e mulheres e, se medidas não forem tomadas, este cenário só invertido em 170 anos, mais precisamente em 2186. Isso é o que afirma a pesquisa divulgada pelo Fórum Econômico Mundial (Fem) po
O mercado de trabalho continua cultivando a desigualdade entre homens e mulheres e, se medidas não forem tomadas, este cenário só será invertido em 2186. Isso é o que afirma a pesquisa divulgada pelo Fórum Econômico Mundial (Fem) por meio do Relatório Anual de Desigualdade Global de Gênero 2016.
Segundo a análise, a disparidade entre homens e mulheres está na casa dos 59%, sendo que o ideal é estar o mais próximo possível dos 100%. Essa lacuna, inclusive, é a maior assinada no mundo desde 2008. A avaliação do Fórum considera as seguintes áreas em 144 países: participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência, além de empoderamento político.
O relatório indica que a maior preocupação em relação à desigualdade gira em torno da distribuição de renda. Na contrapartida, educação e saúde e sobrevivência revelaram resultados mais positivos. A disparidade de gênero no quesito acesso à educação, por exemplo, é de 95%, ou seja, bastante próxima ao fechamento. Enquanto isso, a saúde acumulou 96%.
A evolução constatada nesses setores, no entanto, não agradaram o Fórum Econômico Mundial. De acordo com a entidade, o mundo “caminha lentamente em direção à paridade de gênero em todos os aspectos e em todos os países”.
RANKING
A Islândia, pela oitava vez consecutiva, foi classificada como o país mais igualitário do planeta, com 87% da lacuna entre os sexos. Em relação aos pilares, o desempenho do país deixou a desejar nos segmentos de saúde e sobrevivência e participação econômica.
A Finlândia assumiu o segundo lugar e conseguiu desbancar a Noruega, agora em terceiro e antecedendo a outro país escandinavo, a Suécia. Apesar de o Brasil ocupar a 79ª posição, há motivos para celebrar. Isso porque em 2015 o país amargava a 85ª classificação. Atualmente, o Brasil está na frente da Índia (87ª) e China (99ª), mas depois da Venezuela (17ª) e Bolívia (23ª).
Segundo a análise, a disparidade entre homens e mulheres está na casa dos 59%, sendo que o ideal é estar o mais próximo possível dos 100%. Essa lacuna, inclusive, é a maior assinada no mundo desde 2008. A avaliação do Fórum considera as seguintes áreas em 144 países: participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência, além de empoderamento político.
O relatório indica que a maior preocupação em relação à desigualdade gira em torno da distribuição de renda. Na contrapartida, educação e saúde e sobrevivência revelaram resultados mais positivos. A disparidade de gênero no quesito acesso à educação, por exemplo, é de 95%, ou seja, bastante próxima ao fechamento. Enquanto isso, a saúde acumulou 96%.
A evolução constatada nesses setores, no entanto, não agradaram o Fórum Econômico Mundial. De acordo com a entidade, o mundo “caminha lentamente em direção à paridade de gênero em todos os aspectos e em todos os países”.
RANKING
A Islândia, pela oitava vez consecutiva, foi classificada como o país mais igualitário do planeta, com 87% da lacuna entre os sexos. Em relação aos pilares, o desempenho do país deixou a desejar nos segmentos de saúde e sobrevivência e participação econômica.
A Finlândia assumiu o segundo lugar e conseguiu desbancar a Noruega, agora em terceiro e antecedendo a outro país escandinavo, a Suécia. Apesar de o Brasil ocupar a 79ª posição, há motivos para celebrar. Isso porque em 2015 o país amargava a 85ª classificação. Atualmente, o Brasil está na frente da Índia (87ª) e China (99ª), mas depois da Venezuela (17ª) e Bolívia (23ª).
*Fonte: Exame