Mulher terá igualdade salarial nos EUA daqui 136 anos
Falta mais de um século para as mulheres dos Estados Unidos ganharem tanto quanto os homens, mais precisamente 136 anos. Quem confirma a projeção para 2152 é o relatório “The Simple Truth About the Gender Pay Gap”, publicado na última quinta-fei
Falta mais de um século para as mulheres dos Estados Unidos ganharem tanto quanto os homens, mais precisamente 136 anos. Quem confirma a projeção para 2152 é o relatório “The Simple Truth About the Gender Pay Gap”, publicado na última quinta-feira (22) pela American Association of University Women (AAUW).
A redução da desigualdade salarial entre homens e mulheres dos Estados Unidos começou a desacelerar desde 2001. O documento, no entanto, mostra que a proporção de renda no país atingiu 79,6% no ano passado, a menor em dados ajustados à inflação que remontam a 1960. Enquanto isso, o principal problema identificado foi a perspectiva de paridade dos estados norte-americanos, que difere drasticamente de um para o outro.
ANÁLISES
Discutir sobre a desigualdade salarial entre os gêneros exige alguns cuidados. Aqueles que utilizam o dado de que as mulheres dos Estados Unidos ganham US$ 0,78 para cada dólar recebido por um homem como argumento de discriminação podem estar se enganando, dizem pesquisadores que citam as diferenças na quantidade de horas trabalhadas e a escolha profissional como contraponto.
A vice-presidente de pesquisa da AAUW, Catherine Hill, afirma que o dado estatístico é abrangente e mistura idade e ocupação. Para ela, o número serve mais para evidenciar tendências como, por exemplo, a redução da diferença salarial durante as décadas de 1980 e 1990, “quando as conquistas acadêmicas das mulheres atuaram como um motor”.
Algumas regiões do país apresentam números ainda mais baixos do que US$ 0,78. No Estado de Wyoming, cujo lema é “igualdade de direitos”, as empresam pagam às mulheres apenas US$ 0,64 por cada dólar do salário de um homem, a pior proporção registrada em solo norte-americano.
A redução da desigualdade salarial entre homens e mulheres dos Estados Unidos começou a desacelerar desde 2001. O documento, no entanto, mostra que a proporção de renda no país atingiu 79,6% no ano passado, a menor em dados ajustados à inflação que remontam a 1960. Enquanto isso, o principal problema identificado foi a perspectiva de paridade dos estados norte-americanos, que difere drasticamente de um para o outro.
ANÁLISES
Discutir sobre a desigualdade salarial entre os gêneros exige alguns cuidados. Aqueles que utilizam o dado de que as mulheres dos Estados Unidos ganham US$ 0,78 para cada dólar recebido por um homem como argumento de discriminação podem estar se enganando, dizem pesquisadores que citam as diferenças na quantidade de horas trabalhadas e a escolha profissional como contraponto.
A vice-presidente de pesquisa da AAUW, Catherine Hill, afirma que o dado estatístico é abrangente e mistura idade e ocupação. Para ela, o número serve mais para evidenciar tendências como, por exemplo, a redução da diferença salarial durante as décadas de 1980 e 1990, “quando as conquistas acadêmicas das mulheres atuaram como um motor”.
Algumas regiões do país apresentam números ainda mais baixos do que US$ 0,78. No Estado de Wyoming, cujo lema é “igualdade de direitos”, as empresam pagam às mulheres apenas US$ 0,64 por cada dólar do salário de um homem, a pior proporção registrada em solo norte-americano.
*Fonte: Exame