Imbróglio das lojas CVC no Rio pode estar próximo do fim
Luiz Fernando Fogaça prevê resolução até o fim do trimestre
O imbróglio entre a CVC e as lojas do Rio de Janeiro deve ter fim até o início de abril. Em reunião com investidores nesta quinta-feira (16), o CFO do grupo, Luiz Fernando Fogaça, afirmou que 15 lojas no Estado já foram repassadas e o restante deve ser concluído até o fim do trimestre.
Em agosto do ano passado a máster franqueada Cláudia Bustamante, da CRG Viagens, e a CVC não chegaram a acordo e o contrato entre ambas foi rompido. O desarranjo fez com que 22 das 70 lojas da empresa no Estado fossem temporariamente fechadas.
As partes entraram na justiça e, na ocasião, a CVC apontou a medida como “unilateral e arbitrária de Claudia, que descontente com o encerramento do contrato de máster franquia ocorrido, incentivou 22 lojas franqueadas a fecharem provisoriamente as portas para o atendimento ao público, de forma frontalmente contrária ao previsto nos contratos de franquia para cada uma dessas lojas, que continuam em vigor.”
Em novembro, o CEO da empresa, Luiz Eduardo Falco, afirmou que a CVC passou a ser a master-franqueadora no Rio, como já ocorre em outros Estados, e já analisava propostas de investidores interessados nas 22 lojas, que deverão ser pulverizadas em vários donos. O grupo CVC desembolsou R$ 12 milhões referente à compra das lojas do Rio. "A operadora fez um acordo com o ex-master franqueado e assumiu as 22 lojas."