Trump decreta saída dos EUA da Parceria Transpacífico
Quatro dias após assumir presidência dos Estados Unidos, Trump confirma expectativa e retira o país norte-americano do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica, o TPP
Em seu quarto dia na presidência dos Estados Unidos, Donald Trump confirmou algo que já era esperado desde sua eleição: a saída do país norte-americano do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica, o TPP. O presidente assinou ontem (23) ordem executiva decretando a saída do país do tratado.
O acordo, elaborado por Barack Obama, eliminaria a maioria das barreiras comerciais entre os EUA e 11 países: Japão, Canadá, México, Austrália, Vietnã, Malásia, Peru, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia. O ex-presidente, porém, falhou em suas duas administrações nas tentativas de fazer o acordo ser ratificado pelo congresso.
A decisão de Trump, que já havia classificado o acordo comercial como um “potencial desastre”, foi apenas mera formalidade, já que o congresso, dominado por republicanos, provavelmente não aprovaria a iniciativa; porém, serviu para sinalizar que o duro discurso de Trump a respeito da política comercial americana, feito durante a campanha, está para ser cumprido.
“Essa ação abrupta e prematura da administração de Trump deixa o mundo em alerta, demonstrando que a economia tradicional americana e suas alianças políticas comerciais estão abertas para reavaliação e renegociação” afirmou Eswar Prasad, professor de política comercial da Universidade de Cornell para o Washington Post; “o acordo pode ter um impacto negativo à longo prazo na capacidade dos Estados Unidos de manter sua influência e liderança nos assuntos econômicos e políticos mundiais”, concluiu o professor.
“O que nós queremos é um comércio justo” defendeu Trump, afirmando que o governo americano vai “tratar os países de forma justa, mas eles também têm que nos tratar de forma justa”.
O acordo, elaborado por Barack Obama, eliminaria a maioria das barreiras comerciais entre os EUA e 11 países: Japão, Canadá, México, Austrália, Vietnã, Malásia, Peru, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia. O ex-presidente, porém, falhou em suas duas administrações nas tentativas de fazer o acordo ser ratificado pelo congresso.
A decisão de Trump, que já havia classificado o acordo comercial como um “potencial desastre”, foi apenas mera formalidade, já que o congresso, dominado por republicanos, provavelmente não aprovaria a iniciativa; porém, serviu para sinalizar que o duro discurso de Trump a respeito da política comercial americana, feito durante a campanha, está para ser cumprido.
“Essa ação abrupta e prematura da administração de Trump deixa o mundo em alerta, demonstrando que a economia tradicional americana e suas alianças políticas comerciais estão abertas para reavaliação e renegociação” afirmou Eswar Prasad, professor de política comercial da Universidade de Cornell para o Washington Post; “o acordo pode ter um impacto negativo à longo prazo na capacidade dos Estados Unidos de manter sua influência e liderança nos assuntos econômicos e políticos mundiais”, concluiu o professor.
“O que nós queremos é um comércio justo” defendeu Trump, afirmando que o governo americano vai “tratar os países de forma justa, mas eles também têm que nos tratar de forma justa”.
*Fonte: The Washington Post