Relação Brasil e EUA continuará a crescer, diz Amcham
Para a CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil), Deborah Vieitas, as expectativas são de manutenção de uma relação positiva com perspectivas de crescimento.
Com a posse do 45º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a relação com o Brasil ainda é incerta para muitos. No entanto, para a CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil), Deborah Vieitas, as expectativas são de manutenção de uma relação positiva com perspectivas de crescimento.
Deborah aponta que o País mantém uma relação positiva com os norte-americanos e, por isso, deverá colher bons resultados. “A gente não tem déficit comercial com os Estados Unidos, as nossas empresas implantadas lá são exportadoras e somos receptores de um estoque importante de investimento americano”, afirma.
Ainda segundo ela, o Brasil tem mais de US$ 116 bilhões em investimento americano, e as subsidiárias brasileiras exportam, a partir dos Estados Unidos, cerca de US$ 5,6 bilhões em produtos e serviços para outros países.
ACORDO COMERCIAL
Um estudo produzido pela Amcham, em parceria com o Centro de Comércio Exterior da FGV, indica, através das suas projeções, que um o acordo bilateral entre as nações geraria um crescimento nas exportações brasileiras. Segundo o levantamento, os números chegariam na ordem de quase 7% e um salto de cerca de 1,3% do PIB brasileiro, em um espaço de 15 anos, para os Estados Unidos, existem também significativas vantagens econômicas se levássemos adiante a discussão de um acordo comercial bilateral, aponta Deborah.
Embora não descarte as restrições que o novo presidente estadunidense deverá adotar nos acordos comerciais, a CEO acredita que relações bilaterais deverão ser bem desenvolvidas. “Pelo lado econômico e comercial temos uma relação equilibrada e uma importância grande para empresas americanas aqui instaladas e que aqui tem um volume de investimentos significativo”, afirma.
FLUXO DE COMÉRCIO E DE PESSOAS
Outro tema abordado por Deborah foi a intensificação dos processos que já estão em curso para facilitar o fluxo de livre comércio, bem como o fluxo de pessoas – que ainda não foi concluído. “O Brasil e os Estados Unidos estão negociando há algum tempo o estabelecimento de um procedimento imigratório de aprovação prévia de vistos para pessoas que tem negócios nos Estados Unidos”, conta.
Sobre as incertezas a respeito do programa a ser implementado por Trump, a CEO da Amcham acredita que, uma vez que a economia americana já se encontra saneada da crise de 2008, o novo presidente não será tão intransigente quanto muitos acreditam. Ela ainda destaca que também cabe ao Brasil deixar claro as suas ambições com relação aos Estados Unidos. “Focar na realização de suas principais reformas que certamente terão impacto na competitividade das empresas brasileiras e, facilitarão a atração de investimentos dos EUA”, conclui Deborah.
Deborah aponta que o País mantém uma relação positiva com os norte-americanos e, por isso, deverá colher bons resultados. “A gente não tem déficit comercial com os Estados Unidos, as nossas empresas implantadas lá são exportadoras e somos receptores de um estoque importante de investimento americano”, afirma.
Ainda segundo ela, o Brasil tem mais de US$ 116 bilhões em investimento americano, e as subsidiárias brasileiras exportam, a partir dos Estados Unidos, cerca de US$ 5,6 bilhões em produtos e serviços para outros países.
ACORDO COMERCIAL
Um estudo produzido pela Amcham, em parceria com o Centro de Comércio Exterior da FGV, indica, através das suas projeções, que um o acordo bilateral entre as nações geraria um crescimento nas exportações brasileiras. Segundo o levantamento, os números chegariam na ordem de quase 7% e um salto de cerca de 1,3% do PIB brasileiro, em um espaço de 15 anos, para os Estados Unidos, existem também significativas vantagens econômicas se levássemos adiante a discussão de um acordo comercial bilateral, aponta Deborah.
Embora não descarte as restrições que o novo presidente estadunidense deverá adotar nos acordos comerciais, a CEO acredita que relações bilaterais deverão ser bem desenvolvidas. “Pelo lado econômico e comercial temos uma relação equilibrada e uma importância grande para empresas americanas aqui instaladas e que aqui tem um volume de investimentos significativo”, afirma.
FLUXO DE COMÉRCIO E DE PESSOAS
Outro tema abordado por Deborah foi a intensificação dos processos que já estão em curso para facilitar o fluxo de livre comércio, bem como o fluxo de pessoas – que ainda não foi concluído. “O Brasil e os Estados Unidos estão negociando há algum tempo o estabelecimento de um procedimento imigratório de aprovação prévia de vistos para pessoas que tem negócios nos Estados Unidos”, conta.
Sobre as incertezas a respeito do programa a ser implementado por Trump, a CEO da Amcham acredita que, uma vez que a economia americana já se encontra saneada da crise de 2008, o novo presidente não será tão intransigente quanto muitos acreditam. Ela ainda destaca que também cabe ao Brasil deixar claro as suas ambições com relação aos Estados Unidos. “Focar na realização de suas principais reformas que certamente terão impacto na competitividade das empresas brasileiras e, facilitarão a atração de investimentos dos EUA”, conclui Deborah.