Henrique Santiago   |   30/01/2017 09:34

Evite esses cinco "nãos" em uma entrevista de emprego

O diretor da startup Torsh compartilha cinco pontos a serem evitados em uma entrevista

Ir à primeira entrevista de emprego é uma das tarefas mais difíceis para qualquer jovem. Mesmo com experiência e tempo, participar de uma seleção demanda preparo e calma. Você possivelmente tem uma história não muito agradável para compartilhar com amigos e família.

O fundador e CEO da Today’s One Room School House (Torsh), Courtney Williams, uma startup de tecnologia da educação de Nova Orleans (Estados Unidos), elencou os cinco principais motivos que geram desconforto e incertezas na hora de contratar um funcionário. Confira abaixo e evite esses “nãos” para receber um possível “sim”.

NÃO AGRADECER
Ele descarta contratar pessoas que não enviam um agradecimento depois de uma entrevista. Isso mostra pouca consideração e pouco respeito para o tempo e a energia que o time e ele colocaram ao examinar e entrevistar o candidato.
Esse tipo de desconsideração, na visão do empresário, dialoga com as habilidades sociais do indivíduo – ou a falta dela, e sugere que ele talvez não seja bom ao interagir com clientes. Enviar um e-mail de agradecimento ou bilhete é um bom gesto e indica o interesse em trabalhar em sua empresa. Nas palavras dele, fazer essa pequena ação não garante a vaga propriamente, mas ignorá-la é como dar o “beijo da morte”.

NÃO PESQUISAR SOBRE A EMPRESA

Pixabay

É necessário fazer uma pesquisa. Quem realmente quer um trabalho tem de pesquisar muito. No mínimo, saber o que a empresa faz, quem são alguns de seus clientes e seus principais concorrentes. Não há desculpa para não ter esse tipo de informação, uma vez que as companhias hoje têm ao menos um site e escreve dezenas de posts em blogs para fomentar a otimização da página e as estratégias de redes sociais.

De acordo com Williams, o fato de ignorar essa questão sugere que o candidato é preguiçoso e ninguém deseja esse funcionário em grandes corporações ou startups. Caso a pessoa não seja realmente ociosa, mostra um comportamento de desinteresse diante da oportunidade. Os profissionais querem colaboradores conscientes e engajados em fazer o trabalho duro para conquistar a oportunidade.

NÃO CONFUNDA SEUS SONHOS
O trabalho dos seus sonhos pode ser se tornar um astronauta ou jogador de futebol, mas não é recomendável, segundo o CEO, dizer isso se está à procura de um trabalho em tecnologia em educação espacial. Enquanto é impossível pensar que os funcionários nunca deixarão a empresa, os diretores querem acreditar que eles estão ali no futuro breve ou, ao menos, eles desejam integrar essa indústria.

Os recrutadores buscam pessoas motivadas a trabalhar porque ajudará a atingir seus objetivos finais. Se eles estão muito distantes do trabalho atual para o qual se candidatam, é improvável que realmente se apliquem e, em vez disso, desviem seus esforços para apoiar seus reais objetivos de longo prazo.

NÃO SER PERMANENTE
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Estamos em 2017 e os profissionais cada vez mais “pulam” de uma empresa para outra. Para Williams, as pessoas vão trabalhar hoje para mais empregadores do que nos anos 1950. Se um candidato tem 25 anos e já trabalhou em seis lugar diferentes, isso é uma bandeira vermelha. É ainda pior quando o indicado teve diversos postos em menos de um ano.

Esse fator indica um déficit de competência. Também sugere que a sua empresa não é especial e logo esse eventual contratado deixará você também. Então, deve-se investir em alguém com esse perfil? O trabalho nem sempre é divertido, mas ninguém quer que seus funcionários corram já no primeiro sinal de dificuldade. São desejados colaboradores com vontade de atravessar períodos de dificuldade e superar desafios para o bem todos.

NÃO DIZ POR QUE QUER SER PARTE DAQUILO
Os executivos querem ter a certeza de que o candidato é uma boa peça de ajuste para a posição, não apenas para a companhia. Williams, por exemplo, sempre pergunta o por quê de ele querer ser parte da sua empresa. O interesse por trás é o de saber se eles estão empolgados sobre educação, tecnologia e estar em um ambiente de startup. Caso não existe uma menção sequer relacionada à vaga, então há uma preocupação. É saudável os funcionários sairem de uma empresa para encontrar novas oportunidades, mas, a princípio, é necessário ter a certeza de que a personalidade e os interesses vão ao encontro da descrição do trabalho.


*Fonte: Forbes

conteúdo original: http://bit.ly/2kv1GkJ

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