MTur afirma que Airbnb, "do jeito que está, não pode ficar"
Pressionado pela indústria hoteleira, o novo Ministro do Turismo, Marx Beltrão se reuniu com o diretor-geral do Airbnb no Brasil, Leo Tristão, ontem à tarde, em seu gabinete. O ministro diz que não quer proibir o Airbnb no país, e que quer buscar um “
Pressionado pela indústria hoteleira, o novo Ministro do Turismo, Marx Beltrão, se reuniu com o diretor-geral do Airbnb no Brasil, Leo Tristão, ontem (26) à tarde, em Brasília. O ministro diz que não quer proibir o Airbnb no País, e que quer buscar um “bom termo” para todos, mas também afirmou: “do jeito que está, não dá para ficar”.
A grande disposição do governo para tratar o assunto causou repercussões imediatas no próprio setor. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Dilson Jatahy, se mostrou satisfeito com a postura do ministro, porém afirmou que "é de se estranhar que haja qualquer proposta de tratamento diferenciado”.
Logo após ter assumido a cadeira de Ministro, Beltrão já recebeu dos gerentes da associação 13 propostas para o caso, onde a regulamentação do serviço era colocada como mais importante. A ABIH alega que a crise hoteleira atual é incrementada pelo grande crescimento de serviços como a Airbnb, que hoje não são obrigados a pagar tributos previstos no setor de hospitalidade.
O Airbnb, por sua vez, se diz aberta a debates. Em nota ao site Valor, a Airbnb alegou que teme que essa regulamentação seja para impedir “a inovação e um ambiente de competição”, pois prejudicaria consumidores e a sociedade, pois muitos usuários dependem da renda recebida ao alugar um imóvel ou quarto para uma temporada.
Segundo a empresa, há cerca de 100 mil anúncios ativos no Brasil, onde a renda de um anfitrião chega, em média, a 5,5 mil por ano. Porém, não é somente no Brasil que este tipo de serviço sofre com o governo. Em Nova York, nos Estados Unidos, houve uma lei que barrou o aluguel de alguns apartamentos, por menos de 30 dias, caso o anfitrião não estivesse presente. A medida foi derrubada após pressão popular. Em Barcelona, na Espanha, a justiça ordenou o cancelamento de 234 anúncios de apartamentos, além de ameaçar multar a Airbnb em cerca de 600 mil euros.
A grande disposição do governo para tratar o assunto causou repercussões imediatas no próprio setor. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Dilson Jatahy, se mostrou satisfeito com a postura do ministro, porém afirmou que "é de se estranhar que haja qualquer proposta de tratamento diferenciado”.
Logo após ter assumido a cadeira de Ministro, Beltrão já recebeu dos gerentes da associação 13 propostas para o caso, onde a regulamentação do serviço era colocada como mais importante. A ABIH alega que a crise hoteleira atual é incrementada pelo grande crescimento de serviços como a Airbnb, que hoje não são obrigados a pagar tributos previstos no setor de hospitalidade.
O Airbnb, por sua vez, se diz aberta a debates. Em nota ao site Valor, a Airbnb alegou que teme que essa regulamentação seja para impedir “a inovação e um ambiente de competição”, pois prejudicaria consumidores e a sociedade, pois muitos usuários dependem da renda recebida ao alugar um imóvel ou quarto para uma temporada.
Segundo a empresa, há cerca de 100 mil anúncios ativos no Brasil, onde a renda de um anfitrião chega, em média, a 5,5 mil por ano. Porém, não é somente no Brasil que este tipo de serviço sofre com o governo. Em Nova York, nos Estados Unidos, houve uma lei que barrou o aluguel de alguns apartamentos, por menos de 30 dias, caso o anfitrião não estivesse presente. A medida foi derrubada após pressão popular. Em Barcelona, na Espanha, a justiça ordenou o cancelamento de 234 anúncios de apartamentos, além de ameaçar multar a Airbnb em cerca de 600 mil euros.
*Fonte: Valor