Retomada econômica é vista em 7 dos principais setores
Um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que dos dez principais setores responsáveis pelo crescimento econômico do Brasil, sete já indicam recuperação. No entanto, a robustez e a velocidade do desenvolvimento dependem
Um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que dos dez principais setores responsáveis pelo crescimento econômico do Brasil, sete já indicam recuperação. No entanto, a robustez e a velocidade do desenvolvimento dependem diretamente das medidas anunciadas pelo governo.
Os especialistas acreditam que o ajuste fiscal nas contas públicas é o ponto de partida de um novo ciclo virtuoso. De acordo com a avaliação geral, o desfecho do julgamento do impeachment, previsto para o fim desta semana, deverá alavancar a recuperação não só desses sete, mas dos demais setores.
A indústria, por exemplo, deve reagir no segundo trimestre se as prévias do PIB forem confirmadas. A expectativa é que os dados oficiais do PIB, com divulgação marcada para os próximos dias, já apontem uma retração menor da economia, algo em torno de 0,2%.
Reações pontuais, como a alta média de 2,4% em têxteis e calçados e de 0,9% no setor automotivo, devem contribuir para o resultado positivo do PIB. O que também deve favorecer o avanço é a alta de 1,3% no setor químico e outros setores com crescimento zero, afinal, isso significa que a atividade não registrou retração.
O economista do Itaú Unibanco, Caio Megale, acredita que os eventos esportivos, ou seja, a Copa do mundo e a Olímpiada pautaram a recessão, que deve chegar ao fim na Paralimpíada. Neste cenário, o que mais preocupa são os índices do comércio e serviços, com queda de 0,4%, e que sustenta dois terços do crescimento do País. O setor, porém, depende do consumo das famílias, atividade que deve continuar enxuta por mais tempo.
Os especialistas acreditam que o ajuste fiscal nas contas públicas é o ponto de partida de um novo ciclo virtuoso. De acordo com a avaliação geral, o desfecho do julgamento do impeachment, previsto para o fim desta semana, deverá alavancar a recuperação não só desses sete, mas dos demais setores.
A indústria, por exemplo, deve reagir no segundo trimestre se as prévias do PIB forem confirmadas. A expectativa é que os dados oficiais do PIB, com divulgação marcada para os próximos dias, já apontem uma retração menor da economia, algo em torno de 0,2%.
Reações pontuais, como a alta média de 2,4% em têxteis e calçados e de 0,9% no setor automotivo, devem contribuir para o resultado positivo do PIB. O que também deve favorecer o avanço é a alta de 1,3% no setor químico e outros setores com crescimento zero, afinal, isso significa que a atividade não registrou retração.
O economista do Itaú Unibanco, Caio Megale, acredita que os eventos esportivos, ou seja, a Copa do mundo e a Olímpiada pautaram a recessão, que deve chegar ao fim na Paralimpíada. Neste cenário, o que mais preocupa são os índices do comércio e serviços, com queda de 0,4%, e que sustenta dois terços do crescimento do País. O setor, porém, depende do consumo das famílias, atividade que deve continuar enxuta por mais tempo.
*Fonte: Estado de S. Paulo