Com oferta de ações, CVC pode mudar de controle
O fundo de investimento Carlyle e a GJP, do fundador Guilherme Paulus, decidiram disponibilizar a maioria de suas ações na CVC na bolsa de valores. A notícia chega em meio a boatos sobre uma nova tentativa de venda da companhia por parte do grupo de private equity.
O fundo de investimento Carlyle e a GJP, do fundador Guilherme Paulus, decidiram disponibilizar a maioria de suas ações na CVC na bolsa de valores. A notícia chega em meio a boatos sobre uma nova tentativa de venda da companhia por parte do grupo de private equity.
Os dois controladores informam que colocaram à venda 60 milhões de ações. Do total, o Carlyle é responsável pela venda de 39,1 milhões de ações (64,6% de sua participação). Já a GJP quer negociar 20,9 milhões de ações (64,9%).
Caso a operação seja bem-sucedida, os dois fundos teriam, juntos, 24,34% da empresa, dos atuais 69%. Hoje, o Carlyle responde por 44,98% da CVC e a GJP possui 24,02% das ações. Neste novo cenário, o Carlyle teria 15,9% e a GJP 8,44%.
COMO FUNCIONA
Com a oferta pública de distribuição secundária, a CVC informa que o preço por ação será determinado após o bookbuilding, um procedimento utilizado para coleta de intenções de investimento.
No Brasil, a oferta será coordenada pelo Bank of America Merrill Lynch, Banco Itaú BBA e o Morgan Stanley. No Exterior, os responsáveis são Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated, Itau BBA USA Securities e Morgan Stanley.