Câmara aprova e venda do Anhembi vai à sanção de Dória
Texto agora passará pela redação final antes de passar para o gabinete do prefeito; emendas envolvendo investimentos e colaboradores da SP Turis foram incluídas
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (6), o texto que trata da privatização do Complexo Anhembi, onde são realizados desfiles de escolas de samba e outros eventos. A votação obteve 34 votos a favor, 11 contra e três abstenções, e agora passa pela redação final antes de ir à sanção do prefeito João Dória.
Mesmo sem poder realizar a venda antes da decisão de Dória, a prefeitura já pode iniciar o processo burocrático e estudos necessários para a negociação, que envolve também a São Paulo Turismo (SP Turis).
A privatização, porém, ainda depende de um projeto que defina índices e parâmetros de ocupação do solo, uma vez que o local está localizado em uma Zona de Ocupação Especial, que reúne atividades de características únicas, como centros de convenções, áreas de lazer, aeroportos e outros.
O texto aprovado recebeu duas emendas, sendo que uma delas, de autoria do vereador José Police Neto (PSD), prevê que 20% do valor arrecadado com a venda das ações da SP Turis sejam aplicados na zona norte, onde se encontra o Anhembi, nas áreas de saúde, educação, habitação, mobilidade ou segurança. A outra, de Mário Covas Neto (PSDB), garante que os cerca de 350 colaboradores da SP Turis não serão demitidos.
Além do complexo, o Estádio do Pacaembu, terminais de ônibus, o Bilhete Único, gestão de parques, de mercados municipais, de sacolões, serviços de guinchos e de pátios de remoção também fazem parte do Plano Municipal de Desestatização. A privatização do Autódromo de Interlagos e a alienação de imóveis públicos, em trâmites políticos, também deve seguir o mesmo caminho.
Mesmo sem poder realizar a venda antes da decisão de Dória, a prefeitura já pode iniciar o processo burocrático e estudos necessários para a negociação, que envolve também a São Paulo Turismo (SP Turis).
A privatização, porém, ainda depende de um projeto que defina índices e parâmetros de ocupação do solo, uma vez que o local está localizado em uma Zona de Ocupação Especial, que reúne atividades de características únicas, como centros de convenções, áreas de lazer, aeroportos e outros.
O texto aprovado recebeu duas emendas, sendo que uma delas, de autoria do vereador José Police Neto (PSD), prevê que 20% do valor arrecadado com a venda das ações da SP Turis sejam aplicados na zona norte, onde se encontra o Anhembi, nas áreas de saúde, educação, habitação, mobilidade ou segurança. A outra, de Mário Covas Neto (PSDB), garante que os cerca de 350 colaboradores da SP Turis não serão demitidos.
Além do complexo, o Estádio do Pacaembu, terminais de ônibus, o Bilhete Único, gestão de parques, de mercados municipais, de sacolões, serviços de guinchos e de pátios de remoção também fazem parte do Plano Municipal de Desestatização. A privatização do Autódromo de Interlagos e a alienação de imóveis públicos, em trâmites políticos, também deve seguir o mesmo caminho.
*Fonte: Agência Brasil