Alemanha: sírio explode bomba em entrada de festival
Um jovem de nacionalidade síria se explodiu na entrada de um festival de música na cidade de Ansbach, na Alemanha, deixando ao menos um morto e outros 12 feridos na noite de domingo (24). Este é o quarto caso de ataque envolvendo imigrantes residentes no país dentro de u
Um jovem de nacionalidade síria se explodiu na entrada de um festival de música na cidade de Ansbach, na Alemanha, deixando ao menos um morto e outros 12 feridos na noite de domingo (24). Este é o quarto caso de ataque envolvendo imigrantes residentes no país dentro de um período de uma semana.
Segundo autoridades alemãs, o jovem de 27 anos já era conhecido da polícia e tentou suicídio outras vezes.
O atentado não aconteceu dentro do festival - onde havia cerca de 2,5 mil pessoas - porque o imigrante não tinha ingresso. À agência de notícias alemã DPA, o secretário do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, disse não descartar que o ataque tenha motivação de grupos fundamentalistas islâmicos.
Por enquanto, o que se sabe acerca do criminoso é que este vivia há dois anos na Alemanha e teve pedido de refúgio negado há um ano, passando a viver em abrigos públicos com status de "tolerado" (geduldet) na cidade de Ansbach, localizada a cerca de 40 quilômetros de Nurembergue.
ATAQUES
A explosão de Ansbash é o quarto ataque de uma série envolvendo imigrantes na Alemanha nos últimos dias. Ainda na noite de domingo, outro refugiado sírio matou uma mulher com um facão na cidade de Reutlingen e deixou outras duas pessoas feridas em um restaurante que, segundo as autoridades locais, não tinha ligações com terrorismo.
Dias antes, na sexta-feira (22), um iraniano de 18 anos abriu fogo em um centro comercial de Munique e deixou nove mortos e mais de 30 feridos. Segunda-feira passada (18), um afegão de 17 anos atacou pessoas em um trem no sul da Alemanha, em Wurzburg, ferindo quatro delas. Segundo a BBC, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e divulgou um vídeo do jovem fazendo ameaças e se dizendo soldado em missão suicida.
Ainda que os outros três casos não têm ligação ou reivindicação de grupos terroristas, os episódios reacendem o debate sobre as políticas a refugiados adotada pelo país e geram incertezas sobre a segurança. No começo do ano, os alemães discutiram as medidas de acolhimento do governo Angela Merkel depois que a cidade de Colônia foi palco de vários casos de assédio a mulheres no Ano Novo.
Contudo, as autoridades alemãs pedem à população que não generalize ou culpe os refugiados pelo ocorrido.
Segundo autoridades alemãs, o jovem de 27 anos já era conhecido da polícia e tentou suicídio outras vezes.
O atentado não aconteceu dentro do festival - onde havia cerca de 2,5 mil pessoas - porque o imigrante não tinha ingresso. À agência de notícias alemã DPA, o secretário do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, disse não descartar que o ataque tenha motivação de grupos fundamentalistas islâmicos.
Por enquanto, o que se sabe acerca do criminoso é que este vivia há dois anos na Alemanha e teve pedido de refúgio negado há um ano, passando a viver em abrigos públicos com status de "tolerado" (geduldet) na cidade de Ansbach, localizada a cerca de 40 quilômetros de Nurembergue.
ATAQUES
A explosão de Ansbash é o quarto ataque de uma série envolvendo imigrantes na Alemanha nos últimos dias. Ainda na noite de domingo, outro refugiado sírio matou uma mulher com um facão na cidade de Reutlingen e deixou outras duas pessoas feridas em um restaurante que, segundo as autoridades locais, não tinha ligações com terrorismo.
Dias antes, na sexta-feira (22), um iraniano de 18 anos abriu fogo em um centro comercial de Munique e deixou nove mortos e mais de 30 feridos. Segunda-feira passada (18), um afegão de 17 anos atacou pessoas em um trem no sul da Alemanha, em Wurzburg, ferindo quatro delas. Segundo a BBC, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e divulgou um vídeo do jovem fazendo ameaças e se dizendo soldado em missão suicida.
Ainda que os outros três casos não têm ligação ou reivindicação de grupos terroristas, os episódios reacendem o debate sobre as políticas a refugiados adotada pelo país e geram incertezas sobre a segurança. No começo do ano, os alemães discutiram as medidas de acolhimento do governo Angela Merkel depois que a cidade de Colônia foi palco de vários casos de assédio a mulheres no Ano Novo.
Contudo, as autoridades alemãs pedem à população que não generalize ou culpe os refugiados pelo ocorrido.