Para CEO do Hilton, competição com Airbnb é boa
“Competição é algo bom”, afirmou o CEO do grupo Hilton, Christopher Nassetta, em fala sobre a presença do Airbnb no mercado. Em chamada com acionistas nesta quinta-feira, na qual o grupo hoteleiro apresentou os números do segundo trimestre de 2017, o e
“Competição é algo bom”, afirmou o CEO do grupo Hilton, Christopher Nassetta, em fala sobre a presença do Airbnb no mercado. Em chamada com acionistas nesta quinta-feira, na qual o grupo hoteleiro apresentou os números do segundo trimestre de 2017, o executivo trouxe um olhar diferente sobre as novas plataformas de hospedagem, dizendo que elas “não são diretamente competitivas” com hotéis, por atuar em “ocasiões e viagens diferentes”.
Para Nassetta, quanto mais o Airbnb se aproximar do esquema de atuação das OTAs, melhor para a indústria hoteleira. “Quanto mais competição tiver em qualquer circunstância, melhor estaremos. Mais competição, em teoria, terá o efeito de baixar tarifas e baixar custos de distribuição. Com o aquecimento de um cenário competitivo, imagino que teremos resultados líquidos melhores”, opinou.
CANCELAMENTOS
A nova política de cancelamento da empresa para os mercados norte-americanos também foi alvo de questionamentos por parte dos acionistas. Agora, o Hilton exige 48 horas de antecedência para cancelamentos sem multa – com alguns mercados exigindo até 72 horas.
A medida, segundo Nassetta, “não é apenas relacionada a tecnologia, mas ao fato de que clientes, muitos deles, têm se acostumado a realizar diversas reservas simultâneas e a ter ações que criaram um cenário no qual cancelamentos, em alguns mercados, têm disparado”.
Para o CEO, uma realidade em que cancelamentos sejam comuns, afeta não só os proprietários de hotéis, devido às dificuldades de gerenciamento de inventários, como também os próprios consumidores, que experimentam impactos nos preços.
Ainda diante das dúvidas dos acionistas, Christopher Nassetta comentou que está em contato frequente com clientes corporativos e que “a recepção deles a essas mudanças está sendo perfeitamente boa”. “A maioria de nossos clientes de fato sabem, diante desses prazos, que eles precisam cancelar ou não suas reservas, mas não o fizeram por, no passado, não existir incentivos para isso.”
O executivo da Hilton ainda revelou que esse movimento inicial do grupo pode resultar na criação de novas classe tarifárias, flexibilizando políticas de cancelamento. “Nós estamos testando outras coisas. Se tudo der certo, no segundo semestre deste ano iremos incrementar as oportunidades sobre isso para começar a bifurcar... criando estruturas de precificação totalmente flexíveis e semi-flexíveis que poderão requerer um cancelamento em até sete dias”, explicou.
Para Nassetta, quanto mais o Airbnb se aproximar do esquema de atuação das OTAs, melhor para a indústria hoteleira. “Quanto mais competição tiver em qualquer circunstância, melhor estaremos. Mais competição, em teoria, terá o efeito de baixar tarifas e baixar custos de distribuição. Com o aquecimento de um cenário competitivo, imagino que teremos resultados líquidos melhores”, opinou.
CANCELAMENTOS
A nova política de cancelamento da empresa para os mercados norte-americanos também foi alvo de questionamentos por parte dos acionistas. Agora, o Hilton exige 48 horas de antecedência para cancelamentos sem multa – com alguns mercados exigindo até 72 horas.
A medida, segundo Nassetta, “não é apenas relacionada a tecnologia, mas ao fato de que clientes, muitos deles, têm se acostumado a realizar diversas reservas simultâneas e a ter ações que criaram um cenário no qual cancelamentos, em alguns mercados, têm disparado”.
Para o CEO, uma realidade em que cancelamentos sejam comuns, afeta não só os proprietários de hotéis, devido às dificuldades de gerenciamento de inventários, como também os próprios consumidores, que experimentam impactos nos preços.
Ainda diante das dúvidas dos acionistas, Christopher Nassetta comentou que está em contato frequente com clientes corporativos e que “a recepção deles a essas mudanças está sendo perfeitamente boa”. “A maioria de nossos clientes de fato sabem, diante desses prazos, que eles precisam cancelar ou não suas reservas, mas não o fizeram por, no passado, não existir incentivos para isso.”
O executivo da Hilton ainda revelou que esse movimento inicial do grupo pode resultar na criação de novas classe tarifárias, flexibilizando políticas de cancelamento. “Nós estamos testando outras coisas. Se tudo der certo, no segundo semestre deste ano iremos incrementar as oportunidades sobre isso para começar a bifurcar... criando estruturas de precificação totalmente flexíveis e semi-flexíveis que poderão requerer um cancelamento em até sete dias”, explicou.
*Fonte: Skift