"Não pode depositar todas as fichas em OTA", diz ABR
O diretor executivo da Associação Brasileira de Resorts (ABR), João Bueno, prefere não polemizar quando o assunto são as agências de viagens on-line, as OTAs. Segundo ele, em participação no Conselho Executivo de Viagens e Eventos Corporativos
O diretor executivo da Associação Brasileira de Resorts (ABR), João Bueno, prefere não polemizar quando o assunto são as agências de viagens on-line, as OTAs. Segundo ele, em participação no Conselho Executivo de Viagens e Eventos Corporativos (Cevec), a hotelaria deve ter o controle do seu inventário.
“Não se pode depositar suas fichas em apenas uma fonte de receita. Existe a necessidade de ter uma boa relação com as OTAs, nós dependemos delas. Mas tem de haver uma inteligência de revenue management para termos uma boa relação com todos os canais de distribuição”, sugeriu.
Para Bueno, os hotéis e resorts do Brasil têm uma série de chances “quentes” para trazer o cliente para perto. A resposta está na inovação, com a integração de aplicativos e oferecer a hospedagem com algo mais, a experiência, algo adotado pela economia compartilhada do Airbnb.
Pelo lado das viagens de lazer, a diretora executiva da Braztoa, Monica Samia, sente que é possível crescer com o corporativo por meio do bleisure, ou seja, desfrutar do descanso ou “miniférias” no pós-negócios. “Nós podemos aproveitar para oferecer pequenos serviços para o turista de negócios e isso traz negócios para o lazer”, disse ela.
A ideia de trazer a economia compartilhada para as operadoras é bem vista pela profissional. “Ela gera facilidade e redução de custos. Precisamos entender como a gente se une para tirar proveito disso. Se gera tantos benefícios, por que não oferecer esse serviço?!”, finalizou.