Nestlé firma parceria para capacitação de chefs em SP
A Nestlé apresentou hoje em sua sede em São Paulo, o programa Jovem Aprendiz da Cozinha do Brasil, uma extensão do Young Culinary Talents (Yocuta), projeto desenvolvido pela empresa outros países da América Latina, como México, Chile, Peru e Venezuela.
A Nestlé apresentou hoje, em sua sede em São Paulo, o programa Jovem Aprendiz da Cozinha do Brasil, uma extensão do Young Culinary Talents (Yocuta), projeto desenvolvido pela empresa em outros países da América Latina, como México, Chile, Peru e Venezuela. O projeto é uma iniciativa da Nestlé Professional, divisão de food service da Nestlé.
“No Brasil, contamos com a parceria com o chef francês Laurent Suaudeau, fundador da Escola de Art Culinária Laurent e que elaborou os conteúdos e a programação do curso, direcionado para jovens de regiões carentes da cidade que desejam ingressar na profissão de chef de cozinha. Um dos diferenciais no formato brasileiro, é o de que, no final do curso, selecionaremos alguns jovens que ganharão um curso de cinco meses na escola do chef Laurent, onde além de aprenderem novas técnicas, também serão encaminhados para estágios em restaurantes renomados de São Paulo”, explica o diretor Marcelo Citrângulo.
Para Laurent, a oportunidade de colaborar no aprendizado dos jovens é extremamente importante. “Sempre acreditei na formação de jovens que não podem ter acesso a uma universidade. As pessoas esquecem que existem muitos jovens com potencial para a cozinha, mas que não possuem condições de estudar”, analisa o chef.
TALENTO X UNIVERSIDADE
“Quando cheguei no Brasil, há 35 anos, e fui trabalhar na cozinha do Meridien, minha equipe era formada basicamente por nordestinos que, à época, não tinham opção senão trabalhar em cozinha ou na construção civil. A formação superior adquiriu uma característica elitista no Brasil, mas talento as pessoas têm, porém é preciso enxergá-lo e é difícil, pois não está escrito no rosto de ninguém”, declarou o chef na abertura da nova turma do curso (na primeira, 25 alunos receberam certificados de conclusão).
“Ao falarmos de inserção social, temos de assumir um olhar de humildade. Já conheci pessoas que se revelaram ótimos chefs, mas que eram totalmente analfabetas. A missão deste projeto é encontrar estes talentos e semear o desejo de continuar aprendendo. Em dois dias de curso não podemos mudar a vida das pessoas, mas sabemos que muitos continuarão buscando pelo conhecimento, e isso já é um começo”, finalizou o chef.
“No Brasil, contamos com a parceria com o chef francês Laurent Suaudeau, fundador da Escola de Art Culinária Laurent e que elaborou os conteúdos e a programação do curso, direcionado para jovens de regiões carentes da cidade que desejam ingressar na profissão de chef de cozinha. Um dos diferenciais no formato brasileiro, é o de que, no final do curso, selecionaremos alguns jovens que ganharão um curso de cinco meses na escola do chef Laurent, onde além de aprenderem novas técnicas, também serão encaminhados para estágios em restaurantes renomados de São Paulo”, explica o diretor Marcelo Citrângulo.
Para Laurent, a oportunidade de colaborar no aprendizado dos jovens é extremamente importante. “Sempre acreditei na formação de jovens que não podem ter acesso a uma universidade. As pessoas esquecem que existem muitos jovens com potencial para a cozinha, mas que não possuem condições de estudar”, analisa o chef.
TALENTO X UNIVERSIDADE
“Quando cheguei no Brasil, há 35 anos, e fui trabalhar na cozinha do Meridien, minha equipe era formada basicamente por nordestinos que, à época, não tinham opção senão trabalhar em cozinha ou na construção civil. A formação superior adquiriu uma característica elitista no Brasil, mas talento as pessoas têm, porém é preciso enxergá-lo e é difícil, pois não está escrito no rosto de ninguém”, declarou o chef na abertura da nova turma do curso (na primeira, 25 alunos receberam certificados de conclusão).
“Ao falarmos de inserção social, temos de assumir um olhar de humildade. Já conheci pessoas que se revelaram ótimos chefs, mas que eram totalmente analfabetas. A missão deste projeto é encontrar estes talentos e semear o desejo de continuar aprendendo. Em dois dias de curso não podemos mudar a vida das pessoas, mas sabemos que muitos continuarão buscando pelo conhecimento, e isso já é um começo”, finalizou o chef.