Especialista: Airbnb e Uber não são economia compartilhada
A indústria do Turismo é uma das mais afetadas pela economia colaborativa, visto que o segmento abrange diversas esferas da sociedade. Em palestra inaugural do seminário “Impactos da economia colaborativa”, promovido pela CNC, a professora doutora em Redes Digitais
RIO DE JANEIRO - A indústria do Turismo é uma das mais afetadas pela economia colaborativa, com novas tecnologias que afetam o modo de arrecadação do setor. No entanto, em palestra inaugural do seminário “Impactos da economia colaborativa”, promovido pela CNC, a professora doutora em Redes Digitais pela USP, Dora Kaufman, defendeu que “plataformas como Airbnb e Uber não são economia compartilhada”.
Para a especialista, eles se tratam apenas de “um modelo de negócio”. “Qual a diferença na essência de um aluguel de apartamento por 30 meses e um por cinco dias?”, exemplificou, afirmando que, na opinião dela, ambos os casos se tratam do mesmo negócio, mudando a forma de abordagem
Dora Kaufman compreende, no entanto, que de fato tais plataformas trazem novidades para os setores em que atuam, e que isso as tornou relevantes entre os consumidores. “O que tem nesses modelos que tem a ver com a economia colaborativa? É a reputação, a construção de reputação”, disse. “Isso constrói ou destrói a reputação de quem está alugando seu imóvel. Isso as tecnologias permitem, mas não são suficiente para caracterizar que esses são de fato ícones da economia compartilhada.”
Ao final da apresentação, o presidente da Cetur-CNC, Alexandre Sampaio, aproveitou a fala da professora para fazer uma defesa da regulamentação das plataformas disruptivas. “Essas novas plataformas são novos negócios, portanto como novos negócios têm que ser regulamentados devidamente e pagar seus tributos.”
Para a especialista, eles se tratam apenas de “um modelo de negócio”. “Qual a diferença na essência de um aluguel de apartamento por 30 meses e um por cinco dias?”, exemplificou, afirmando que, na opinião dela, ambos os casos se tratam do mesmo negócio, mudando a forma de abordagem
Dora Kaufman compreende, no entanto, que de fato tais plataformas trazem novidades para os setores em que atuam, e que isso as tornou relevantes entre os consumidores. “O que tem nesses modelos que tem a ver com a economia colaborativa? É a reputação, a construção de reputação”, disse. “Isso constrói ou destrói a reputação de quem está alugando seu imóvel. Isso as tecnologias permitem, mas não são suficiente para caracterizar que esses são de fato ícones da economia compartilhada.”
Ao final da apresentação, o presidente da Cetur-CNC, Alexandre Sampaio, aproveitou a fala da professora para fazer uma defesa da regulamentação das plataformas disruptivas. “Essas novas plataformas são novos negócios, portanto como novos negócios têm que ser regulamentados devidamente e pagar seus tributos.”