CNC: a importância do big data no Turismo esportivo
A promoção do Turismo esportivo requer estudo. Seja de dados ou de experiências, utilizar eventos passados como base para o preparo de futuras ações é uma das armas utilizadas por especialistas da indústria. Em seminário proposto pelo Conselho
RIO DE JANEIRO – A promoção do Turismo esportivo requer estudo. Seja de dados ou de experiências, utilizar eventos passados como base para o preparo de futuras ações é uma das armas utilizadas por especialistas da indústria. Em seminário proposto pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC (Cetur-CNC), a discussão sobre Big Data foi o centro de um dos debates.
De forma sucinta e informal, o coordenador do Laboratório Nacional de Computação Científica, Fabio Porto, definiu Big Data como “a forma de descobrir informações que você não está vendo em números”. “Não basta que os dados estejam disponíveis, é necessário que eles sejam interpretados”, seguiu.
O problema nesta interpretação não está, necessariamente, relacionado à realização ou não de eventos no passado. “Na análise de dados o que fazemos é muito guiado pela pergunta que você quer responder. Dada uma hipótese que você quer avaliar, o primeiro desafio é saber se você tem dados suficientes para corroborar com o que você quiser sustentar, e muitas vezes não tem”, explica. “O uso de big data no Brasil ainda é muito arcaico. A gente tem que parar de achar, tem muito ‘achista’ no nosso setor”, criticou o diretor executivo do Rio CVB, Michael Nagy. “Uma entidade tem a obrigação de olhar o futuro. Não existe uma análise de fato do nosso setor”, continuou.
Alocado na Itália e por meio de videoconferência, o CEO da Travel Appeal, Mirko Lalli, demonstrou o potencial da indústria do Turismo esportivo com dados levantados por sua empresa. Segundo ele, o estudo consiste na análise de dados cotidianos (“como as pessoas me notam?”) e comunicação (“quão bem me comunico?”). “Toda informação pode fazer um turista ir ou não ir a um determinado destino”, afirmou.
No estudo apresentado, Lalli afirma que o universo do Turismo esportivo possui entre 12 e 15 milhões de turistas internacionais a cada ano (em 2016 com crescimento de 6%). A receita gerada por esse segmento representa 10% da indústria global do Turismo, sendo alavancada principalmente pelos europeus Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Suécia e Finlândia.
De forma sucinta e informal, o coordenador do Laboratório Nacional de Computação Científica, Fabio Porto, definiu Big Data como “a forma de descobrir informações que você não está vendo em números”. “Não basta que os dados estejam disponíveis, é necessário que eles sejam interpretados”, seguiu.
O problema nesta interpretação não está, necessariamente, relacionado à realização ou não de eventos no passado. “Na análise de dados o que fazemos é muito guiado pela pergunta que você quer responder. Dada uma hipótese que você quer avaliar, o primeiro desafio é saber se você tem dados suficientes para corroborar com o que você quiser sustentar, e muitas vezes não tem”, explica. “O uso de big data no Brasil ainda é muito arcaico. A gente tem que parar de achar, tem muito ‘achista’ no nosso setor”, criticou o diretor executivo do Rio CVB, Michael Nagy. “Uma entidade tem a obrigação de olhar o futuro. Não existe uma análise de fato do nosso setor”, continuou.
Alocado na Itália e por meio de videoconferência, o CEO da Travel Appeal, Mirko Lalli, demonstrou o potencial da indústria do Turismo esportivo com dados levantados por sua empresa. Segundo ele, o estudo consiste na análise de dados cotidianos (“como as pessoas me notam?”) e comunicação (“quão bem me comunico?”). “Toda informação pode fazer um turista ir ou não ir a um determinado destino”, afirmou.
No estudo apresentado, Lalli afirma que o universo do Turismo esportivo possui entre 12 e 15 milhões de turistas internacionais a cada ano (em 2016 com crescimento de 6%). A receita gerada por esse segmento representa 10% da indústria global do Turismo, sendo alavancada principalmente pelos europeus Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Suécia e Finlândia.