Millennials trocam viagem de luxo clássico por experiências
Apesar de ser um dos segmentos mais consolidados dentro do Turismo, assim como os demais, o luxo também está passando por transformações.
Apesar de ser um dos segmentos mais consolidados dentro do Turismo, o luxo também está passando por transformações. Mais do que acompanhar as tendências tecnológicas, a indústria precisa estar atenta às demandas de seu público-alvo cada vez mais exigente, os millennials.
Para a líder do núcleo de Turismo da Edelman Significa, Camila Anauate, em debate sobre o novo Turismo de luxo realizado hoje, a comunicação horizontal que a internet tem propiciado aos viajantes permite que roteiros e pacotes fechados para determinados destinos sejam contestados. “Até mesmo os viajantes de luxo estão em busca de experiências únicas e de certa ‘independência’”, ressaltou Camila.
A líder ainda destaca que a geração Y, ainda que muitas vezes seja associada a um perfil mais simplista e engajado, também tem a sua própria maneira de desfrutar do luxo. “Não se trata mais de estar hospedado em um hotel cinco estrelas, eles não querem mais gastar uma fortuna para isso. No entanto, esses viajantes pagariam o preço que fosse preciso para ter de comer de uma comida verdadeiramente típica”, destaca.
Tal movimento, segundo a especialista em tendências de consumo e mercado de luxo, Angela Klinke, se refere a uma ideia de redirecionamento de sentidos. “A experiência de explorar destinos exclusivos, ter contato com pessoas e culturas distantes, superou a necessidade de comprar produtos caros ou ostentar uma viagem que não agregue algum sentido”, afirmou Angela. Ainda segundo ela, “uma viagem com experiência é o novo status que os viajantes de luxo buscam”.
AGÊNCIAS E INFLUENCIADORES
No entanto, por mais contraditório que possa parecer, apesar de buscar a independência, não necessariamente o viajante de luxo pretende abandonar por completo a usual consulta a um profissional da área.
“Grandes operadoras têm uma equipe de consultores que podem montar um roteiro personalizado”, afirmou Camila. Segundo ela, as principais marcas do setor, além de fornecer conteúdo, ainda contam com uma equipe especializada para manter o viajante sempre interessado.
Angela, porém, destaca que operadoras precisam estar atentas aos caminhos alternativos que conquistam os viajantes. “É preciso aceitar a importância dos ‘influenciadores’ [como blogueiros e youtubers, por exemplo], que vivenciam diferentes destinos e ainda alimentam a vontade de seu público”, ressaltou.
“As marcas precisam trabalhar mais com micro-influenciadores, que podem ser uma boa interligação entre a empresa, o destino e o viajantes.” Angela, no entanto, ainda destacou que essa é uma demanda da geração milênio. “A que virá”, disse, referindo-se à geração Z, “ainda é uma incógnita para o mercado”.
Para a líder do núcleo de Turismo da Edelman Significa, Camila Anauate, em debate sobre o novo Turismo de luxo realizado hoje, a comunicação horizontal que a internet tem propiciado aos viajantes permite que roteiros e pacotes fechados para determinados destinos sejam contestados. “Até mesmo os viajantes de luxo estão em busca de experiências únicas e de certa ‘independência’”, ressaltou Camila.
A líder ainda destaca que a geração Y, ainda que muitas vezes seja associada a um perfil mais simplista e engajado, também tem a sua própria maneira de desfrutar do luxo. “Não se trata mais de estar hospedado em um hotel cinco estrelas, eles não querem mais gastar uma fortuna para isso. No entanto, esses viajantes pagariam o preço que fosse preciso para ter de comer de uma comida verdadeiramente típica”, destaca.
Tal movimento, segundo a especialista em tendências de consumo e mercado de luxo, Angela Klinke, se refere a uma ideia de redirecionamento de sentidos. “A experiência de explorar destinos exclusivos, ter contato com pessoas e culturas distantes, superou a necessidade de comprar produtos caros ou ostentar uma viagem que não agregue algum sentido”, afirmou Angela. Ainda segundo ela, “uma viagem com experiência é o novo status que os viajantes de luxo buscam”.
AGÊNCIAS E INFLUENCIADORES
No entanto, por mais contraditório que possa parecer, apesar de buscar a independência, não necessariamente o viajante de luxo pretende abandonar por completo a usual consulta a um profissional da área.
“Grandes operadoras têm uma equipe de consultores que podem montar um roteiro personalizado”, afirmou Camila. Segundo ela, as principais marcas do setor, além de fornecer conteúdo, ainda contam com uma equipe especializada para manter o viajante sempre interessado.
Angela, porém, destaca que operadoras precisam estar atentas aos caminhos alternativos que conquistam os viajantes. “É preciso aceitar a importância dos ‘influenciadores’ [como blogueiros e youtubers, por exemplo], que vivenciam diferentes destinos e ainda alimentam a vontade de seu público”, ressaltou.
“As marcas precisam trabalhar mais com micro-influenciadores, que podem ser uma boa interligação entre a empresa, o destino e o viajantes.” Angela, no entanto, ainda destacou que essa é uma demanda da geração milênio. “A que virá”, disse, referindo-se à geração Z, “ainda é uma incógnita para o mercado”.