Desemprego cai para 12,8% com alta do trabalho informal
O aumento na informalidade no mercado de trabalho influenciou a queda de 0,8% na taxa de desemprego do Brasil.
O aumento na informalidade no mercado de trabalho influenciou a queda de 0,8% na taxa de desemprego do Brasil. O índice é comparado com o trimestre encerrado em abril, encerrando o período maio a julho deste ano em 12,8%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador aponta que o Brasil ainda tem 13,3 milhões de desempregados.
No trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, a taxa de desemprego havia sido de 13,6%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 1,2 ponto percentual na desocupação.
Os dados representam uma queda de 5,1% no desemprego frente ao trimestre anterior (menos 721 mil pessoas). Mas em relação a igual trimestre 2016, o desemprego cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas).
A população ocupada do Brasil em julho era de 90,7 milhões de pessoas, aumento de 1,6% em relação ao trimestre encerrado em abril. O dado atual não apresenta alteração em relação ao mesmo trimestre de 2016.
INFORMALIDADE
Segundo o IBGE, no contexto da crise econômica e da consequente falta de oferta de empregos formais, a maioria dos 721 mil brasileiros que deixaram a fila do desemprego no trimestre encerrado em julho o fizeram via informalidade.
O instituto registrou nível de ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) estimado em 53,8% no trimestre de maio a julho de 2017, apresentando um aumento de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre prévio. Em relação a igual trimestre do ano anterior, houve queda de 0,5 ponto percentual.
Em comparação com o mesmo trimestre de 2016, o número de empregados com carteira assinada caiu 2,9%, chegando a 33,3 milhões de pessoas.
O setor público também influenciou a queda do desemprego, com aumento das contratações, principalmente nas prefeituras. As oportunidades no setor público chegaram a responder por mais da metade dos novos empregos do trimestre – o equivalente a 423 mil vagas.
CARTEIRA ASSINADA
A influência da informalidade sobre o aumento do emprego também pode ser constatada quando se analisa o comportamento da ocupação formal neste último trimestre encerrado em maio.
Apesar da estabilidade do número de 33 milhões de carteiras de trabalho assinadas em relação ao trimestre anterior, a comparação com o mesmo trimestre de 2016 mostra queda de 2,9% –o que representa equivalente menos 1 milhão de pessoas com carteira assinada.
Já o número de empregados sem carteira assinada cresceu 4,6% na mesma base de comparação (mais 468 mil pessoas), chegando a 10,7 milhões de pessoas. Em um ano, o aumento foi de 5,6% (mais 566 mil pessoas).
O contingente de trabalhadores por conta própria, por sua vez, fechou julho em 22,6 milhões de pessoas, uma alta de 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas), permanecendo estável na comparação anual.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador aponta que o Brasil ainda tem 13,3 milhões de desempregados.
No trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, a taxa de desemprego havia sido de 13,6%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 1,2 ponto percentual na desocupação.
Os dados representam uma queda de 5,1% no desemprego frente ao trimestre anterior (menos 721 mil pessoas). Mas em relação a igual trimestre 2016, o desemprego cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas).
A população ocupada do Brasil em julho era de 90,7 milhões de pessoas, aumento de 1,6% em relação ao trimestre encerrado em abril. O dado atual não apresenta alteração em relação ao mesmo trimestre de 2016.
INFORMALIDADE
Segundo o IBGE, no contexto da crise econômica e da consequente falta de oferta de empregos formais, a maioria dos 721 mil brasileiros que deixaram a fila do desemprego no trimestre encerrado em julho o fizeram via informalidade.
O instituto registrou nível de ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) estimado em 53,8% no trimestre de maio a julho de 2017, apresentando um aumento de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre prévio. Em relação a igual trimestre do ano anterior, houve queda de 0,5 ponto percentual.
Em comparação com o mesmo trimestre de 2016, o número de empregados com carteira assinada caiu 2,9%, chegando a 33,3 milhões de pessoas.
O setor público também influenciou a queda do desemprego, com aumento das contratações, principalmente nas prefeituras. As oportunidades no setor público chegaram a responder por mais da metade dos novos empregos do trimestre – o equivalente a 423 mil vagas.
CARTEIRA ASSINADA
A influência da informalidade sobre o aumento do emprego também pode ser constatada quando se analisa o comportamento da ocupação formal neste último trimestre encerrado em maio.
Apesar da estabilidade do número de 33 milhões de carteiras de trabalho assinadas em relação ao trimestre anterior, a comparação com o mesmo trimestre de 2016 mostra queda de 2,9% –o que representa equivalente menos 1 milhão de pessoas com carteira assinada.
Já o número de empregados sem carteira assinada cresceu 4,6% na mesma base de comparação (mais 468 mil pessoas), chegando a 10,7 milhões de pessoas. Em um ano, o aumento foi de 5,6% (mais 566 mil pessoas).
O contingente de trabalhadores por conta própria, por sua vez, fechou julho em 22,6 milhões de pessoas, uma alta de 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas), permanecendo estável na comparação anual.
*Fonte: Agência Brasil