MTur destina R$ 250 mi à preservação de sítios históricos
"A preservação da nossa memória é fundamental para o Turismo", disse o ministro Marx Beltrão
História e sua preservação estão intimamente ligadas ao Turismo. Esta é a mensagem que o ministério do Turismo pretende passar aos brasileiros ao se comprometer em ajudar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no repasse do orçamento previsto para 2017. "A preservação da nossa memória é fundamental para o Turismo", disse o ministro Marx Beltrão.
Os R$ 250 milhões que serão destinados ao prosseguimento do PAC das Cidades Históricas podem ser retidos diante do contingenciamento de recursos federais. Por isso, o apoio do MTur e de sua força política são essenciais para que o dinheiro chegue a seu destino.
"Trabalhamos com o mesmo objeto", afirma a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, ao comentar a relação entre os dois órgãos. "O Turismo promove os atrativos e nós mantemos", conclui. Há obras, de acordo com a presidente, prontas para sair do papel apenas aguardando o repasse financeiro.
O PAC das Cidades Históricas foi criado em 2013 no governo Dilma, contemplando 44 cidades de 20 Estados brasileiros. O investimento total do programa é de R$ 1,6 bilhão e tem como destino 425 obras de restauração de edifícios e espaços públicos.
Além do referido PAC, a reunião da última quarta-feira, que também contou com a presença do superintendente estadual do Iphan em Alagoas, Mário Aloísio Melo, abordou a necessidade da reativação da Associação das Cidades Históricas junto com os órgãos locais de gestão.
O Brasil tem 20 sítios considerados patrimônios mundiais da humanidade pela Unesco, um dos itens considerados no estudo de competividade turística do Fórum Econômico Mundial. No levantamento, a cultura brasileira foi considerada como um dos principais diferenciais do País, que ficou com a oitava posição dentre as 141 nações participantes.