EUA: alta em custos das aéreas afetarão o bolso do pax
Custos que vão desde combustível até investimento em tecnologia refletirão nos valores finais de passagens; objetivo é manter lucros e acalmar investidores.
Um futuro bem próximo deverá apresentar mudanças significativas nos preços praticados pelas companhias aéreas dos Estados Unidos, e os motivos são diversos. A começar pelos valores de combustível crescentes, passando por novos contratos de pilotos e comissários em alguns casos, além de investimentos em renovação de frota e tecnologia, tudo isso deverá se refletir no bolso dos viajantes em breve, encarecendo as viagens aéreas para manter os lucros das companhias.
As perspectivas, inclusive, chegaram a atingir empresas como a United na bolsa de valores. No último mês, após executivos se recusarem a oferecer uma expectativa de crescimento da empresa, os investidores viram as ações caírem 12%. Caso parecido também já acontece com American Airlines, Alaska Air e Jet Blue, que encaram uma realidade de custos maiores já para o próximo ano.
"Está ficando evidente para a maioria [das aéreas] que o controle de custos tem se tornado cada vez mais complicado, fato que pode influenciar nos preços", contou o analista da Morgan Stanley, Rajeev Lalwani. Ele ainda faz questão de destacar que a política de baixos valores praticada pelas aéreas será a próxima a ser afetada, causando 'estragos' diretamente ao passageiro.
As aéreas, por sua vez, tentam 'acalmar' os investidores e holdings, afirmando que pretendem manter ou até aumentar as margens de lucro. Fica a questão, porém, de até onde irão os responsáveis para continuar lucrando e como isso chegará ao passageiro e, claro, ao mercado turístico.
As perspectivas, inclusive, chegaram a atingir empresas como a United na bolsa de valores. No último mês, após executivos se recusarem a oferecer uma expectativa de crescimento da empresa, os investidores viram as ações caírem 12%. Caso parecido também já acontece com American Airlines, Alaska Air e Jet Blue, que encaram uma realidade de custos maiores já para o próximo ano.
"Está ficando evidente para a maioria [das aéreas] que o controle de custos tem se tornado cada vez mais complicado, fato que pode influenciar nos preços", contou o analista da Morgan Stanley, Rajeev Lalwani. Ele ainda faz questão de destacar que a política de baixos valores praticada pelas aéreas será a próxima a ser afetada, causando 'estragos' diretamente ao passageiro.
As aéreas, por sua vez, tentam 'acalmar' os investidores e holdings, afirmando que pretendem manter ou até aumentar as margens de lucro. Fica a questão, porém, de até onde irão os responsáveis para continuar lucrando e como isso chegará ao passageiro e, claro, ao mercado turístico.
*Fonte: Skift