Renato Machado   |   05/10/2017 13:05

Iata destaca Brasil em balanço de agosto; Am. Latina cresce

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou nesta quarta-feira números da performance do setor aéreo em agosto, comparando resultados com o mesmo mês de 2016. Sinais de retomada econômica foram destacados para justificar a melhora na

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou nesta quarta-feira números da performance do setor aéreo em agosto, comparando resultados com o mesmo mês de 2016. Sinais de retomada econômica foram destacados para justificar a melhora na demanda do mercado brasileiro. A América Latina foi a região que mais cresceu no mês.

O tráfego doméstico no Brasil subiu 5,5% em agosto, taxa superior aos 3,8% registrados no mês anterior. “Os sinais de recuperação econômica continuam, a demanda doméstica tem novamente uma tendência de crescimento, com uma média anual de 8%”, afirma a Iata.

Em ritmo menor, mas ainda em crescimento, a capacidade do doméstico brasileiro subiu 3,6% se comparado com agosto de 2016. Alta também para a taxa de ocupação, que chegou aos 80,3% (+1,4 ponto percentual).

O mercado latino como um todo teve 9,3% de aumento na demanda em agosto – alta importante, mas abaixo dos 11,1% registrados em julho. “O tráfego entre as Américas do Norte e do Sul tem se recuperado nos últimos meses, auxiliado em partes por sinais de recuperação do Brasil, a maior economia da região”, destacou mais uma vez a entidade.

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Alexandre de Juniac, presidente da Iata
Alexandre de Juniac, presidente da Iata

A tendência mundial também foi de crescimento. De acordo com a Iata, a demanda subiu 7,2%, com aumento de 6,3% em capacidade e 0,7 pontos percentuais em ocupação (que ficou em 84,5%).

O diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac, afirma que “seguindo a forte temporada de verão no hemisfério norte, 2017 está no caminho para ser um ano de forte crescimento. Entretanto, alguns importantes motivadores de demanda têm acalmado, particularmente tarifas mais baixas”. De Juniac espera a continuação do crescimento até o final do ano, no entanto, em ritmo mais lento.

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