Renato Machado   |   04/10/2017 22:42

GIG e Recife: resultados concretos a partir das redes sociais

A conectividade da aviação comercial está intimamente ligada a promoção de destinos e o último painel do seminário “Desafios da Aviação” mostrou isso. O encontro proposto pela Cetur CNC, realizado em sua sede, em Brasí

Renato Machado
Paulo Costa (Iata), Felipe Carreras (PE), Bruno Reis (Rio Galeão), Eduardo Sanovicz (Abear), Alexandre Sampaio (CNC), Rogério Coimbra (ministério dos Transportes) e Roberto Luiz (Inframerica)
Paulo Costa (Iata), Felipe Carreras (PE), Bruno Reis (Rio Galeão), Eduardo Sanovicz (Abear), Alexandre Sampaio (CNC), Rogério Coimbra (ministério dos Transportes) e Roberto Luiz (Inframerica)
BRASÍLIA – A conectividade da aviação comercial está intimamente ligada a promoção de destinos e o último painel do seminário “Desafios da Aviação” mostrou isso. O encontro proposto pela Cetur CNC, realizado em sua sede, em Brasília, contou no debate com o presidente anfitrião, Alexandre Sampaio, além do presidente do Fornatur, Felipe Carreras, e do responsável pela gestão e desenvolvimento de passageiros do Rio Galeão, Bruno Giovanni Reis.

O próprio Reis iniciou a fala contando como o Rio Galeão tem focado na presença virtual para atrair mais passageiros. “A nossa grande dificuldade era entender com quem deveríamos interagir, porque a cadeia do Turismo é muito grande, tem 52 áreas que a gente consegue movimentar”, conta.

A meta no ano, segundo o gestor, era aumentar o conhecimento do mercado B2B sobre o aeroporto. A saída foram as redes sociais. Por meio delas foram feitas ações com web celebridades, promovendo parcerias como o Rock in Rio (quando Galeão foi aeroporto oficial do evento) e trazendo agentes de viagens e companhias aéreas para usufruírem da infraestrutura do aeroporto.

“Hoje somos o aeroporto com o maior engajamento nas redes, apesar de não ter o maior número de seguidores. A gente acredita nisso e vai continuar, até porque tecnologia e inovação são caminhos que não têm volta”, diz, revelando que mais de 80% do orçamento de promoções vai em ações nas mídias sociais.

O secretário de Turismo de Pernambuco e presidente do Fornatur, Felipe Carreras, aproveitou o tema e relatou algumas experiências do destino com a promoção via redes sociais, “gerando milhares de postagens e uma interação orgânica”.

Carreras conta que, diante da crise econômica, era preciso buscar alternativas além das fontes usuais de renda e foi aí que o Turismo ganhou peso. “Investimos fortemente na aviação, já que dois terços de quem viaja pra fazer Turismo, viaja de avião. Fomos atrás de conectividade aérea e o cenário era favorável, com alta do dólar e crescimento na intenção de viagens nacionais”, relata.

O sucesso de Recife e Pernambuco como destino internacional foi decorrência. Hoje, aeroportos internacionais ligados a Recife subiram de quatro para 12 e a expectativa é que o Estado receba seis milhões de turistas em 2017.

Alexandre Sampaio fez um balanço da atuação da CNC dentro do Turismo. Para reforçar a importância da indústria, o presidente da entidade mostrou projeções de emissão de turistas internacionais até 2030, quando atinge a marca de 1,8 bilhão de viajantes.

“As apresentações provam a importância de trabalhos singulares e como eles servem de exemplo a ser seguido na exploração construtiva do setor”, finaliza Sampaio, que ainda recebeu elogios do moderador Eduardo Sanovicz, presidente da Abear: “um novo ambiente a gente constrói com uma base interessante, e a contribuição da CNC vem no sentido de organizar essa capilaridade para que a gente possa atuar em todo o Brasil.”

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