CEO da Etihad e a revolução promovida pelas low-cost
A Etihad é uma daquelas companhias aéreas que prima pelo alto padrão e a oferta de serviços completos a seus passageiros. Uma forma de ver a aviação que por muito tempo era unanimidade no mercado. No entanto, com a consolidação das companhias
A Etihad é uma daquelas companhias aéreas que prima pelo alto padrão e a oferta de serviços completos a seus passageiros. Uma forma de ver a aviação que por muito tempo era unanimidade no mercado. No entanto, com a consolidação das companhias aéreas de baixo custo, a aviação comercial tem presenciado uma revolução na demanda dos clientes e, em consequência, nos produtos a serem ofertados.
O CEO da aérea dos Emirados Árabes Unidos, Peter Baumgartner, tem ciência dessas mudanças e quer fazer parte desse movimento com novas estratégias de mercado para cinco e dez anos.
Em entrevista ao ATW Online, o executivo afirmou que “as expectativas e os comportamentos dos clientes têm mudado fundamentalmente”. “As LCC (low-cost carriers) têm mostrado como se utilizar a tecnologia. A definição de uma excelente aérea mudou. Agora tem a ver com customização e personalização. Já se foi o tempo que o importante era a cama mais reclinável”, comenta.
Envolto em uma quebra de parceria com a American Airlines, que decidiu não mais operar codeshares com a Etihad e a Qatar Airways a partir de março de 2018, Baumgartner prega que as oportunidades existem e devem ser exploradas.
“Não se trata apenas do que iremos fazer com nossos parceiros estratégicos. Companhias aéreas como um todo estão em um ponto onde precisamos focar para onde estamos indo e as tendências que afetam nossa indústria.” Ele completa, dizendo que “as forças da transformação não param nas fronteiras do Oriente Médio. Há oportunidades e você não pode perdê-las”.
“Os Estados Unidos são um mercado muito importante para nós e o que tem acontecido por lá é muito triste”, afirma o CEO da Etihad, abordando as disputas nos acordos de Céus Abertos e as acusações norte-americanas de que as aéreas do Golfo são subsidiadas pelo governo. “Isso acaba com uma relação positiva para ambos, para nós e para nossos parceiros nos Estados Unidos”, critica Baumgartner, que completa: “há um senso de urgência na conclusão do debate sobre o Céus Abertos. Estamos esperançosos de que possamos voltar e olhar isso com sensatez”.
O CEO da aérea dos Emirados Árabes Unidos, Peter Baumgartner, tem ciência dessas mudanças e quer fazer parte desse movimento com novas estratégias de mercado para cinco e dez anos.
Em entrevista ao ATW Online, o executivo afirmou que “as expectativas e os comportamentos dos clientes têm mudado fundamentalmente”. “As LCC (low-cost carriers) têm mostrado como se utilizar a tecnologia. A definição de uma excelente aérea mudou. Agora tem a ver com customização e personalização. Já se foi o tempo que o importante era a cama mais reclinável”, comenta.
Envolto em uma quebra de parceria com a American Airlines, que decidiu não mais operar codeshares com a Etihad e a Qatar Airways a partir de março de 2018, Baumgartner prega que as oportunidades existem e devem ser exploradas.
“Não se trata apenas do que iremos fazer com nossos parceiros estratégicos. Companhias aéreas como um todo estão em um ponto onde precisamos focar para onde estamos indo e as tendências que afetam nossa indústria.” Ele completa, dizendo que “as forças da transformação não param nas fronteiras do Oriente Médio. Há oportunidades e você não pode perdê-las”.
“Os Estados Unidos são um mercado muito importante para nós e o que tem acontecido por lá é muito triste”, afirma o CEO da Etihad, abordando as disputas nos acordos de Céus Abertos e as acusações norte-americanas de que as aéreas do Golfo são subsidiadas pelo governo. “Isso acaba com uma relação positiva para ambos, para nós e para nossos parceiros nos Estados Unidos”, critica Baumgartner, que completa: “há um senso de urgência na conclusão do debate sobre o Céus Abertos. Estamos esperançosos de que possamos voltar e olhar isso com sensatez”.
*Fonte: ATW Online